Esta é a remuneração mais baixa dos depósitos a prazo pelos bancos portugueses desde abril de 2023 (1,14%) e traduz uma quebra de 1,74 pontos percentuais desde dezembro de 2023, mês em que tinha atingido 3,08%, o valor mais elevado desde julho de 2012.
No final de agosto, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares diminuiu 926 milhões de euros, totalizando 11.238 milhões de euros.
A taxa de juro média dos novos depósitos com prazo até um ano baixou 0,05 pontos percentuais para 1,34%, tendo representado 94% dos novos depósitos em agosto.
Já a remuneração média dos novos depósitos de um a dois anos manteve-se nos 1,39%, tornando-se a mais elevada entre as várias classes de prazo.
No conjunto dos países da área do euro, a taxa de juro média dos novos depósitos reduziu-se 0,01 pontos percentuais, para 1,76%, tendo Portugal mantido o seu lugar entre os países da área do euro, com a quinta taxa mais baixa.
Relativamente às empresas, a remuneração média dos novos depósitos a prazo passou de 1,66% em julho para 1,62% em agosto, recuando pelo 16.º mês consecutivo e somando 7.943 milhões de euros, menos 2.316 milhões do que no mês anterior.
Os depósitos a prazo até um ano representaram 99,6% dos novos depósitos a prazo de empresas.
Após um período de estímulo nas remunerações dos depósitos - com o aumento das taxas de juro diretoras -, a taxa de juro associada voltou a descer.
[Notícia atualizada às 12h46]