O resultado decorre de 2.239.895 contratações com todas as garantias da legislação laboral e 2.092.537 despedimentos, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego brasileiro.
O saldo positivo de agosto superou o registado em julho (134.251), mas caiu 38,3% em comparação com o mesmo mês de 2024, quando foram criados 239.069 novos postos de trabalho formais.
Entre janeiro e agosto, o país gerou 1.501.930 empregos formais, menos 13% face ao mesmo período em 2024.
Os números evidenciam uma desaceleração do mercado de trabalho formal no Brasil como consequência da travagem da economia, provocada em parte pela elevada taxa de juro, atualmente em 15% ao ano.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou, ao apresentar os resultados, que o Brasil continua no caminho da criação de empregos, embora a um ritmo mais moderado.
O ministro sublinhou a importância de o Banco Central reduzir as taxas no curto prazo para dar um novo impulso à economia brasileira e ampliar ainda mais a criação de emprego.
Depois de crescer 3,4% em 2024, todas as previsões indicam que a economia brasileira está em fase de desaceleração, o que deverá limitar a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) do país lusófono a entre 2% e 2,5% este ano.
Leia Também: Bióloga brasileira de 36 anos morre atropelada na passadeira em Lisboa