Em comunicado, a empresa diz que "chegou a um acordo definitivo para ser adquirida por um consórcio de investidores" composto pelo PIF (sigla inglesa para Fundo de Investimento Público), e pelos fundos de investimento privados norte-americanos Silver Lake e Affinity Partners, numa transação a dinheiro e que estabelece uma avaliação de 55.000 milhões de dólares (47.120 milhões de euros).
Nos termos do acordo, este consórcio passará a deter 100% da EA -- em que o PIF já detinha 9,9% -, devendo os acionistas receber 210 dólares por ação.
Citado no documento, o presidente executivo da Electronic Arts, Andrew Wilson, considerou que o negócio é "um poderoso reconhecimento" do trabalho dos criativos e equipas da EA.
O negócio deverá estar concluído no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027 e está sujeito às aprovações habituais, devendo as ações da EA sair do mercado.
O comunicado, publicado no portal da EA, refere que a empresa vai continuar em Redwood City, no estado norte-americano da Califórnia, e continuar a ser liderada por Andrew Wilson.
O vice-governador do PIF e responsável pelos investimentos internacionais, Turqi Alnowaiser, considerou que o fundo está "posicionado de forma única nos setores globais de 'gaming' e 'e-sports'".
Já o co-presidente executivo da Silver Laque, Egon Durban, considerou a EA "uma empresa especial" e que o seu futuro é brilhante. "Vamos investir fortemente em aumentar o negócio", garantiu.
O presidente executivo e fundador da Affinity Partners -- com forte investimento saudita, incluindo do próprio PIF -- Jared Kushner, também genro do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, enalteceu EA, dizendo que é uma "empresa extraordinária com gestão de topo".
Além de EA Sports FC (antigo FIFA) e The Sims, o portefólio da empresa conta ainda com jogos como Madden NFL, F1, Apex Legends, Plants vs. Zombies ou Need For Speed.
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