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Estudo revela que comércio mundial abranda crescimento para 1% este ano

O crescimento do comércio mundial deverá abrandar significativamente este ano para cerca de 1% devido à escalada tarifária e à incerteza política, segundo a mais recente previsão da Crédito y Caución.

Estudo revela que comércio mundial abranda crescimento para 1% este ano

© Reuters

Lusa
29/09/2025 11:56 ‧ há 1 dia por Lusa

Economia

Comércio

Esta nova previsão representa um corte de dois pontos percentuais em relação às perspetivas provisórias elaboradas em março pela seguradora de crédito.

 

Até 2026, a Crédito y Caución aponta para uma "ligeira recuperação, em torno de 2%, à medida que a economia global se ajusta ao impacto das tarifas".

A seguradora detalha que o comércio global registou um "crescimento sólido" no primeiro trimestre de 2025, impulsionado pela antecipação das encomendas de exportação, mas antecipa uma contração no resto do ano, "especialmente significativa" nos Estados Unidos, Canadá e México, contrariando a tendência de crescimento inicialmente esperada.

Em 2024, o comércio mundial tinha registado uma ligeira recuperação de 1,8%, depois de se ter contraído em 2023, pelo que se esperava que continuasse a recuperar em 2025.

"Um dos fatores subjacentes a estas estimativas ascendentes foi a evolução positiva das novas encomendas de exportação. No entanto, estes entraram mais uma vez em território negativo devido à guerra tarifária, que também está a desenhar um novo mapa comercial no qual a América do Norte está a ter um menor protagonismo", explica a Crédito y Caución.

Na Europa, o estudo hoje divulgado pela seguradora de crédito prevê um crescimento da produção interna e uma "fraca recuperação" das exportações, de 0,6% este ano e de 0,1% em 2026.

Esta evolução é justificada, "em grande medida", com a menor procura mundial de bens e a perda de competitividade dos preços no mercado norte-americano, sendo que a apreciação do euro face a outras moedas "amplificará estes efeitos".

Em termos globais, a Crédito y Caución antecipa que a evolução do comércio será condicionada pela política económica e tarifária dos Estados Unidos.

"Dentro das grandes potências, a China sofrerá menos com os efeitos da guerra comercial e a Europa poderá receber um impulso através das importações, o que antecipa uma mudança significativa nos padrões comerciais que se tinham vindo a desenvolver até agora", precisa.

Leia Também: INE: Confiança dos consumidores e clima económico aumentou em setembro

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