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BCE recomenda que "ande com dinheiro". Sabe quanto deve ter guardado?

Os cidadãos devem ter algum dinheiro físico para responder a crises. Afinal, quanto dinheiro em numerário deve ter guardado? Não há montante definido, mas há autoridades que recomendam 70 euros por adulto e 30 euros por criança. 

BCE recomenda que "ande com dinheiro". Sabe quanto deve ter guardado?

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Notícias ao Minuto
01/10/2025 08:33 ‧ há 5 dias por Notícias ao Minuto

Economia

Dinheiro

O Banco Central Europeu (BCE) aconselhou, no final da semana passada, que os cidadãos devem ter algum dinheiro físico para responder a crises - por cá, aliás, o apagão foi exemplo desta necessidade. Afinal, quanto dinheiro deve ter guardado? Não há montante definido, mas há autoridades que recomendam 70 euros por adulto e 30 euros por criança

 

Em causa, refira-se, está um estudo do BCE - 'Keep calm and carry cash' (Mantenha a calma e ande com dinheiro) - que concluiu que a "utilidade do dinheiro em numerário intensifica-se quando a estabilidade é ameaçada".

Entre outros pontos, o estudo reveliu que o dinheiro em numerário é "uma componente crítica da preparação nacional para as crises" e sublinhou que "os bancos centrais, os ministérios das finanças e as agências de proteção civil de vários países recomendam agora que as famílias mantenham dinheiro disponível para vários dias para compras essenciais". 

No colchão ou no kit de emergência, é este valor em dinheiro que deve ter

"Por exemplo, as autoridades dos Países Baixos, Áustria e Finlândia sugerem a manutenção de valores que variam, aproximadamente, entre 70 euros e 100 euros por membro da família, ou o suficiente para cobrir as necessidades essenciais durante cerca de 72 horas", lê-se no estudo do BCE.

Aliás, 70 euros por adulto e 30 euros por criança é o valor que o banco central dos Países Baixos, o De Nederlandsche Bank, recomenda que os cidadãos devem ter sempre guardado para garantir a sobrevivência em situações de emergência. 

De acordo com o banco central, estas quantias - 70 euros por adulto e 30 por criança - são as recomendadas para ter um kit de emergência, garantindo assim a sobrevivência nas primeiras 72 horas (três dias)

No colchão ou no kit de emergência, é este valor em dinheiro que deve ter

No colchão ou no kit de emergência, é este valor em dinheiro que deve ter

Famílias devem ter dinheiro suficiente para três dias em caso de emergência.

Notícias ao Minuto | 13:47 - 23/05/2025

"É uma boa ideia ter uma mistura de notas e moedas", de modo a que consiga, ao "máximo", pagar os valores certos.

O banco central nota ainda que este dinheiro não precisa de ser colocado de parte imediatamente: pode ir colocando de parte esta quantia ao longo dos próximos meses. 

O Nederlandsche Bank recomenda que os cidadãos tenham várias formas de pagamento disponíveis para "diferentes situações": "A forma de pagamento depende do tipo de emergência". 

Além do dinheiro físico, o banco central recomenda que os cidadãos considerem ter um cartão de débito e a possibilidade de pagar sem contacto (contactless) com telemóvel ou com o smartwatch. 

Por cá, recorde-se, o apagão elétrico reforçou a importância do dinheiro físico. Um corte generalizado no abastecimento elétrico deixou, a 28 de abril passado, Portugal continental e Espanha praticamente sem eletricidade, bem como uma parte do território de França.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão, que também teve impacto nos pagamentos. 

Antes do apagão, a pandemia e a guerra

No mesmo estudo, o BCE lembra que no caso da pandemia de Covid-19, houve "uma acumulação preventiva sustentada de dinheiro, motivada pela incerteza prolongada durante uma emergência de saúde pública". 

Já a invasão da Ucrânia "evidenciou picos rápidos e localizados de procura perto de zonas de conflito", enquanto o apagão "destacou o dinheiro como um método de pagamento indispensável quando as infraestruturas digitais falham e também como um importante instrumento de tranquilidade pública".

Por fim, a crise da dívida soberana da Grécia "registou picos recorrentes de procura durante turbulências financeiras prolongadas e tensões políticas". 

Os quatro casos distintos mostraram um "padrão consistente": "Em momentos de stress agudo, o público recorre frequentemente à moeda física como uma reserva fiável de valor e um meio de pagamento resiliente".

Leia Também: O conselho do BCE: "Mantenha a calma e ande com dinheiro em numerário"

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