Procurar

OE2026: APED quer ver discutidos efeitos da taxa Alimentar Mais

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) pede que, no âmbito do próximo Orçamento do Estado, sejam discutidos os efeitos da Taxa de Segurança Alimentar Mais e que o Governo avance com a simplificação fiscal e administrativa.

OE2026: APED quer ver discutidos efeitos da taxa Alimentar Mais

© Shutterstock

Lusa
26/09/2025 17:01 ‧ há 1 semana por Lusa

Economia

OE2026

Para a APED seria desejável que se pudesse discutir, "com seriedade, os efeitos da Taxa de Segurança Alimentar Mais" (TSAM), cobradas às retalhistas e que "rendeu ao Estado milhões de euros", adiantou, em resposta à Lusa.

 

A associação diz não ter conhecimento se os valores recolhidos foram aplicados como previsto, defendendo assim a devolução das contribuições pagas aos agentes económicos "que perderam a sua liquidação", mantendo-se o Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais para gerir os valores não reclamados.

Estes montantes, segundo a distribuição, devem ser destinados à capacitação destes agentes em matéria de segurança alimentar.

A APED espera ainda que o Governo avance com a simplificação fiscal e administrativa e que admita a inclusão de novas medidas, nomeadamente, para facilitar as obrigações fiscais.

Por outro lado, pede que seja retomado o tema da regulação das comissões aplicadas na aceitação de cartões/vales de refeição.

Neste âmbito, exige a definição do preço máximo total a ser cobrado, pela aceitação destes cartões e vales, aos comerciantes.

A distribuição referiu também que a atual legislação desincentiva a reparação de pequenos aparelhos eletrónicos e sublinhou que a adoção de uma taxa reduzida de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) de 6% aos serviços de reparação de equipamentos elétricos, eletrónicos e às peças utilizadas nas reparações seria um incentivo.

Por último, a APED defende a revisão do enquadramento fiscal para as doações de excedentes alimentares, através de alterações que contribuam para uma maior eficiência e operacionalidade.

A associação pede que seja excluído "o valor das doações do lucro tributável para efeitos de IRC [Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas] e de outros impostos", que seja clarificado o conceito de redistribuição a pessoas carenciadas para efeitos de aplicação do código do IVA e que sejam reavaliados os limites associados ao volume anual de vendas que condicionam a majoração, em sede de IRC, dos custos com donativos.

Leia Também: Estas são as prioridades do Orçamento moçambicano de 2026

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10