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"Precisamos que nos libertem da velha regulação", diz CEO da MEO

A presidente executiva (CEO) da MEO defendeu hoje que é preciso que o setor seja libertado da velha regulação porque tal dará mais espaço para trazer mais investimento, criatividade, inovação e crescimento.

"Precisamos que nos libertem da velha regulação", diz CEO da MEO

© Paulo Alexandrino/Global Images

Lusa
23/09/2025 12:48 ‧ há 6 dias por Lusa

Economia

MEO

Ana Figueiredo falava no FT Connect Europe Fórum, que está a decorrer em Bruxelas, no painel 'Building value through scale and strategic consolidation' [construir valor através da escala e consolidação estratégica].

 

"O que precisamos é que - e o que peço, espero e penso e precisamos de trabalhar com o governo local também, tal como na Europa e em Bruxelas - nos libertem desta velha regulação", afirmou a gestora.

"Porque libertarmo-nos também não só nos dará espaço para trazer mais investimento, mas também criatividade, inovação e crescimento", salientou Ana Figueiredo.

"Estávamos na vanguarda de tudo em termos de tecnologia, mas estamos a ficar para trás porque estamos" a ficar limitados, prosseguiu.

A CEO da Meo adiantou que por vezes é preciso fazer parcerias com outros, construir plataformas para serem suficientemente grandes nos mercados locais para competir com as grandes empresas tecnológicas, mas há constrangimentos, não só por causa do regulador setorial, mas também da anticoncorrência.

"Precisamos de ser muito pragmáticos na Europa (...), precisamos de construir uma política industrial nesta área. O digital não existe sem infraestutura", reforçou Ana Figueiredo.

Porque se não "é como ter um automóvel sem autoestradas", rematou.

Ana Figueiredo referiu ainda que o que se fez em termos de investimento em 5G e fibra foi com recurso à venda de ativos, à semelhança do que tem sido feito no resto da Europa, em que os operadores têm vindo a alienar os seus ativos para assegurar o investimento e inovação.

Por mais que uma vez, a CEO da Meo apontou para necessidade de alterar a regulação - porque esta foi concebida "há 25 anos" e o mundo "mudou totalmente" deste então - se se pretender "abraçar a nova onda de inovação".

Na sua intervenção voltou a defender previsibilidade, recordando que em Portugal não se sabe em que condições vai ser renovado o espectro radioelétrico em 2027.

Por sua vez, Margherita Della Valle, CEO do grupo Vodafone, considerou que "qualquer mercado pode funcionar com consolidação".

"Precisamos de ação e não de perfeição", insitiu Della Valle, enquanto o CEO da TIM, Pietro Labriola considerou que três operadores de telecomunicações no mercado "não é monopólio".

Para a CEO da Vodafone, três operadores são suficientes.

O FT Connect Europe decorreu esta manhã em Bruxelas e juntou os principais operadores europeus e a Comissão Europeia, entre outros.

A jornalista viajou a convite da MEO.

Leia Também: Meo e Nos vão recorrer da decisão judicial sobre aumento de preços

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