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Saúde "coloca forte pressão" na despesa pública

A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) admitiu hoje que a entidade tem uma "preocupação especial" com a área da saúde, que coloca uma "forte pressão" sobre o crescimento da despesa pública.

Saúde "coloca forte pressão" na despesa pública

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Lusa
22/09/2025 17:32 ‧ há 1 semana por Lusa

Economia

CFP

Para Nazaré da Costa Cabral, a saúde é uma "área muito problemática que continua a ser complexa", segundo alertou na conferência de apresentação da atualização das previsões económicas e orçamentais.

 

No caso do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a despesa cresceu 9% no ano passado e este ano, apesar de desacelerar, vai voltar a rondar esse valor, nota.

Se primeiro a pandemia levou a um argumento para o aumento da despesa em saúde, recordou, depois veio o pós pandemia e agora "já é 'pós-pós pandemia' e a despesa todos os anos continua a ter um padrão de crescimento que leva a acreditar que não está controlado".

"Não vemos medidas, que tenham sido anunciadas, de controlo efetivo do crescimento da despesa pública, especialmente neste setor e noutros setores", acrescentou.

Neste cenário, a presidente do CFP defendeu que "é importantíssimo fazer uma revisão da despesa, seja no setor da saúde como outros setores do Estado, que seja consequente".

No relatório publicado hoje sobre as "Perspetivas Económicas e Orçamentais 2025-2029", a entidade destaca que o desempenho orçamental positivo dos dois últimos anos tem ficado a dever-se principalmente aos excedentes expressivos no subsetor da Segurança Social.

Por outro lado, "o subsetor da Administração Central apresenta-se deficitário e sujeito a pressões crescentes de despesa e de difícil controlo, como sucede no Serviço Nacional de Saúde, e a novas exigências de despesa em investimento público e defesa nacional".

Nesta atualização das previsões, o CFP manteve a estimativa de um saldo orçamental nulo este ano e de um défice em 2026, ainda que mais reduzido do que o previsto em abril, de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez de 1%.

Leia Também: Orçamento? Folga "é muito curta e não permite aventuras"

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