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Oxford Economics revê em alta inflação em Angola para 20,8% este ano

Na análise, a que a Lusa teve acesso, o departamento africano da Oxford Economics vinca que a subida dos preços continuará a abrandar, mas não o suficiente para se registar uma descida.

Oxford Economics revê em alta inflação em Angola para 20,8% este ano

© Lusa

Lusa
16/09/2025 14:47 ‧ há 2 semanas por Lusa

Economia

Angola

A consultora Oxford Economics reviu hoje em alta a previsão de inflação para Angola, prevendo uma subida de 20,8% nos preços este ano, essencialmente devido aos efeitos da retirada dos subsídios aos combustíveis nos transportes.

 

"Os cortes nos subsídios aos combustíveis por parte do Governo contrariaram o processo de desinflação, aumentando os preços dos transportes em julho e agosto; como tal, revimos a nossa projeção para a inflação média em 2025 de 17,2% para 20,8%, para ter em conta o abrandamento do ritmo da desinflação", lê-se na nota enviada aos clientes.

Na análise, a que a Lusa teve acesso, o departamento africano da Oxford Economics vinca que a subida dos preços continuará a abrandar, mas não o suficiente para se registar uma descida.

"As taxas de inflação mais baixas registadas em agosto corroboram a nossa projeção de que o crescimento dos preços continuará a abrandar em 2025; o recente início dos projetos petrolíferos Begónia e CLOV3 dará um ligeiro impulso à produção e às exportações de petróleo, o que aliviará a pressão sobre a taxa de câmbio de Angola, travando assim as potenciais pressões inflacionistas", escrevem os analistas, prevendo que a taxa de câmbio fique à volta de 917 kwanzas por dólar.

A taxa de inflação em Angola abrandou para 18,9% em agosto face ao mês homólogo do ano anterior, registando uma descida face à subida de 19,5% registada em julho face ao mesmo mês do ano passado.

Esta foi a 13.ª descida consecutiva da inflação no segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, que já enfrentou um aumento acima dos 30% em julho do ano passado.

"A taxa de inflação tem vindo a diminuir de forma constante em 2025, depois de os estrangulamentos na cadeia de abastecimento, os cortes nos subsídios aos combustíveis, a forte desvalorização da moeda e a diminuição da produção de petróleo terem levado a inflação a subir para um máximo de 31,1% em julho de 2024, quando em junho de 2023 era de 11,25%", concluem os analistas.

Leia Também: Concurso para requalificar só 22 escolas é "desrespeito pelos municípios"

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