O preço dos alimentos continua a aumentar e a prova disso é que tomar o pequeno almoço está agora mais caro em comparação com há um ano. As contas foram divulgadas esta semana pela DECO PROTeste, tendo revelado que os cereais integrais, café, queijo flamengo fatiado e pão de forma sem côdea registaram o maior aumento de preço na última semana.
Além disso, os "cereais e o café fazem mesmo parte dos maiores aumentos no último ano", aponta a organização de defesa do consumidor, em comunicado.
Regresso à rotina ficou mais caro
Os dados da DECO PROTeste revelam que o "típico regresso à rotina em setembro ficou mais caro: há um ano, a 11 de setembro, o carrinho de compras custava menos 13,05 euros (menos 5,73 por cento)".
"E foram alguns dos produtos que compõem um pequeno-almoço comum que registaram um maior aumento percentual de preço, quer na última semana (veja os detalhes mais abaixo), quer no último ano", conclui a organização.
De acordo com a organização, "entre 11 de setembro de 2024 e 10 de setembro de 2025, os produtos com maiores aumentos estão em muitas mesas pela manhã: cereais integrais (mais 1,28 € ou 41%), café torrado moído (mais 1,55 € ou 41%) e ovos (mais 0,57 € ou 39 por cento)".
Quais os produtos que mais aumentaram?
Na última semana, entre 3 e 10 de setembro, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram os cereais integrais, o café torrado moído, o queijo flamengo fatiado embalado e o pão de forma sem côdea.
Se compararmos os preços desta semana com os da primeira semana do ano, a 1 de janeiro de 2025, a maior subida percentual de preço verificou-se em produtos como brócolos (mais 45%), o café torrado moído (mais 40%), a laranja (mais 31%) e os ovos (mais 28 por cento).
Já desde que a DECO PROteste iniciou esta análise, a 5 de janeiro de 2022, os maiores aumentos percentuais foram os da carne de novilho para cozer (mais 92%), os dos ovos (mais 81%), os da laranja (mais 81%) e os do café torrado moído (mais 78 por cento).
Cabaz alimentar também está mais caro
O preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste registou uma ligeira subida na última semana. Entre 3 e 10 de setembro, o cabaz alimentar ficou 9 cêntimos (mais 0,04%) mais caro e custa agora 240,65 euros. Este é um dos preços mais elevados desde que a organização de defesa do consumidor começou a acompanhar o preço deste cesto de bens essenciais.
No início deste ano, a 1 de janeiro, o cabaz alimentar custava menos 4,48 euros (menos 1,9 por cento). Já em janeiro de 2022, os consumidores gastavam menos 52,95 euros (menos 28,21%) para comprar exatamente os mesmos produtos alimentares.
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