Segundo Pedro Cabeços, que esteve hoje numa audição no parlamento, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, a entidade tem levado a cabo uma "diversificação de base de investidores".
"Há investidores que não incluem Portugal nas suas decisões de investimento", salientou, indicando que o IGCP tem promovido reuniões "para saber o que é preciso fazer para se interessarem".
"Reunimo-nos com mais 100 investidores nos últimos dois anos para promover a dívida portuguesa", destacou.
O IGCP quer ainda alargar os canais de distribuição de Certificados de Aforro e do Tesouro, que neste momento estão restritos à rede dos CTT e ao banco Big.
O presidente do IGCP manifestou a "disponibilidade" total da entidade para colocar estes instrumentos à venda em outros bancos. "Apenas o banco Big aceitou esse trabalho, os outros bancos não aceitaram", referiu.
Pedro Cabeços deu ainda conta dos esforços do IGCP na modernização tecnológica, para evitar situações de falha de segurança, como aquela que permitiu que um aforrista entrasse na conta de outro, e para facilitar a vida a quem compra este tipo de instrumentos de dívida.
Graças a este esforço, o IGCP passou, em três anos, de 26 mil aforristas com os dados atualizados para 577 mil nesta situação.
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