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Bolsas europeias sobem com perspetiva de descida nos EUA. Lisboa diverge

A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 9h10 o principal índice, o PSI, recuava 0,26% para 7.667,29 pontos, depois de ter subido até ao máximo de 8.020,36 pontos em 21 de agosto.

Bolsas europeias sobem com perspetiva de descida nos EUA. Lisboa diverge

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Lusa
10/09/2025 09:51 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

mercados

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, seguindo a tendência de terça-feira, confiantes nos cortes das taxas de juro, que a Reserva Federal dos EUA (Fed) deverá decidir na próxima semana.

 

Cerca das 09:10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,51% para 555,20 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,24%, 0,82% e 0,60%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,89% e 0,34%.

A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 9h10 o principal índice, o PSI, recuava 0,26% para 7.667,29 pontos, depois de ter subido até ao máximo de 8.020,36 pontos em 21 de agosto.

Na terça-feira, nos EUA, destacou-se a revisão anual dos dados de emprego de março de 2024 a março de 2025, que se revelou mais negativa do que o esperado, enquanto no plano geopolítico, a atenção se centrou no ataque de Israel a líderes do Hamas no Qatar, aumentando o receio de um recrudescimento do conflito no Médio Oriente.

Além disso, o Presidente dos EUA anunciou estar preparado para impor tarifas secundárias à China e à Índia por continuarem a comprar petróleo russo, desde que a União Europeia também o faça, e como forma de pressionar a Rússia a pôr fim à guerra na Ucrânia.

Os futuros de Wall Street, cujos índices fecharam em máximos na terça-feira, hoje apresentam um comportamento misto, com uma queda de 0,13% para o Dow Jones e uma subida de 0,31% o Nasdaq. O Dow Jones terminou a subir 0,43% para 45.711,34 pontos, um novo o máximo desde que o índice foi criado em 1896. O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou também a avançar, 0,37% para 21.879,49 pontos, um novo máximo de sempre.

Em França, o prémio de risco sobe para 82 pontos base, na expectativa de que a escolha imediata de um novo primeiro-ministro, Sebastien Lecornu, permita aproximar posições para aprovar o orçamento geral do Estado para 2026, que implica um corte significativo do défice público.

No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos de França subiam para 3,470%, contra 3,468%, enquanto os da Alemanha desciam para 2,642%, contra 2,658%.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou hoje com novos máximos nos seus dois principais indicadores.

O Nikkei, que reúne as 225 ações mais representativas do mercado, subiu 0,87%, e o índice mais amplo Topix, que inclui as empresas da secção principal, as de maior capitalização, subiu 0,6%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,13%, o da de Shenzhen registou um aumento de 0,38% e o Hang Seng de Hong Kong subia mais de 1%, pouco antes da sessão terminar.

Quinta-feira será um dos dias mais intensos do calendário económico da semana, em que o BCE deverá manter as taxas em 2,15%, mas o mercado estará atento às declarações de Christine Lagarde.

Nesse dia, nos Estados Unidos, será publicado o IPC de agosto, com a previsão em termos homólogos a apontar para 2,9% e 3,1% na versão subjacente.

No mercado de matérias-primas, o ouro por onça 'troy', um ativo de refúgio, continuava a valorizar-se, a subir para 3.645,58 dólares, um novo máximo de sempre, e contra 3.645,09 dólares na terça-feira.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em novembro, está a avançar para 67,01 dólares, contra 66,39 dólares na terça-feira.

O petróleo West Texas Intermediate (WTI), de referência nos Estados Unidos, também subia, 1,01% para 63,26 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

A bitcoin, a criptomoeda mais difundida e negociada do mercado, está a subir 0,28%, para 111.825 dólares.

O euro recuava para 1,1694 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1719 dólares na terça-feira e o novo máximo desde 15 de setembro de 2021, de 1,1789 dólares, em 02 de julho.

Leia Também: Bolsas europeias em alta, mas cautelosas devido à crise política em França

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