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Circulação no Metro de Lisboa retomada após greve, mas vem aí outra

Segundo a informação disponibilizada no site do Metropolitano de Lisboa, a circulação está já, por esta hora, "normal" em todas as quatro linhas. Greve parcial repete-se na quinta-feira, uma situação que a empresa já lamentou.

Circulação no Metro de Lisboa retomada após greve, mas vem aí outra

© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Beatriz Vasconcelos com Lusa
09/09/2025 10:49 ‧ há 1 dia por Beatriz Vasconcelos com Lusa

A circulação no Metropolitano de Lisboa já está normalizada, esta terça-feira, depois de o serviço ter arrancado mais tarde devido a uma greve parcial, que vai voltar a acontecer na quinta-feira

 

Segundo a informação disponibilizada no site da transportadora, a circulação está, por esta hora, "normal" em todas as quatro linhas

Os trabalhadores do Metro decidiram manter as greves parciais marcadas para hoje e quinta-feira, depois de um plenário realizado na segunda-feira à noite no qual foram rejeitadas as propostas apresentadas pela empresa.

Depois de um plenário inconclusivo realizado na segunda-feira à tarde, os trabalhadores reuniram-se novamente pelas 23:30, onde decidiram chumbar a proposta da empresa e manter as greves parciais, indicou Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

Sara Gligó referiu que a greve parcial de hoje vai decorrer e que fica em aberto a realização da paralisação marcada para quinta-feira.

Passageiros, hoje há greve parcial no Metro (sem serviços mínimos)

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Os sindicatos representativos dos trabalhadores apresentaram um pré-aviso de greve para os dias 09 e 11 de setembro, entre as 05h00 e as 10h00, pelo que o serviço de transporte será afetado neste período.

Notícias ao Minuto com Lusa | 06:00 - 09/09/2025

"Depende da apresentação de uma proposta por parte da empresa, mas as expectativas são baixas", frisou.

Hoje, em comunicado, o Metropolitano de Lisboa lamentou que a greve parcial decretada pelas Organizações Representativas de Trabalhadores (ORTs) não tenha sido suspensa.

"A empresa tudo fez para evitar estas paralisações e continua empenhada em manter as negociações com os trabalhadores para pôr termo a estas divergências", é referido na nota.

De acordo com a transportadora, foram apresentadas "duas propostas negociais, assentes em princípios previamente firmados no Acordo de Empresa de 2023, procurando responder às reivindicações apresentadas com equilíbrio, responsabilidade e no respeito pelos limites de sustentabilidade da empresa e correspondentes ao caderno reivindicativo dos sindicatos"

No entanto, os sindicatos entenderam ser de manter a greve, indica a empresa, que diz continuar totalmente disponível para o diálogo "com o objetivo de alcançar um entendimento equilibrado e sustentável".

Sara Gligó tinha adiantado durante a tarde de segunda-feira que os sindicatos estiveram reunidos com a administração do Metropolitano de Lisboa, que "reiterou a proposta apresentada anteriormente".

A paralisação irá decorrer das 05:00 às 10:00 para os trabalhadores da operação, das 07:00 às 12:00 para os trabalhadores do setor oficinal, das 07:30 às 12:30 para trabalhadores dos setores fixos e administrativos e das 02:00 às 07:00 para trabalhadores dos serviços noturnos e via.

Segundo informou o Metropolitano de Lisboa, o tribunal arbitral não decretou serviços mínimos para estas greves parciais e o serviço abrirá apenas a partir das 10:30.

Entre as reivindicações está o aumento do subsídio de refeição, de férias e de Natal e alterações no horário máximo de trabalho semanal.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.

Leia Também: Trabalhadores do Metro mantêm greves parciais de terça e quinta-feira

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