Cerca das 09:15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,26% para 550,65 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,11%, 0,13% e 0,78%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,46% e 0,33%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:15 o principal índice, o PSI, subia 0,27% para 7.724,96 pontos, depois de ter subido até ao máximo de 8.020,36 pontos em 21 de agosto.
Quinta-feira será um dos dias mais intensos do calendário económico, já que o BCE deverá manter as taxas em 2,15%, mas o mercado estará atento às declarações de Christine Lagarde e ao comunicado oficial.
Nesse dia, nos Estados Unidos, será publicado o IPC de agosto, com a previsão em termos homólogos a apontar para 2,9% e 3,1% na versão subjacente.
Além disso, são esperados dados sobre subsídios de desemprego, o que dará uma visão mais completa sobre a saúde do mercado de trabalho norte-americano.
A semana começa com os números da produção industrial alemã, que deve ter crescido 1,1% em julho, depois da forte queda de junho.
Além disso, a balança comercial da Alemanha pode apresentar um excedente de 15,7 mil milhões de euros, o que reforçaria o seu papel exportador na zona euro.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 1,45%, depois do anúncio da demissão do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, ter gerado boas expectativas sobre novas políticas económicas no país.
O crescimento do comércio externo chinês desacelerou para 3,5% em agosto, enquanto o Japão reviu hoje em alta, mais duas décimas, o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, para 0,5%.
Os futuros da bolsa em Wall Street avançam com ligeiras subidas de 0,15% para o Dow Jones e de 0,37% para o Nasdaq.
O Dow Jones terminou a descer 0,48% para 45.540,86 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.636,90 pontos, em 28 de agosto.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a recuar, 0,03% para 21.700,39 pontos, contra o novo máximo de sempre, de 21,713,14 pontos, alcançado em 13 de agosto.
No mercado de matérias-primas, o ouro por onça 'troy', um ativo de refúgio, continuava a valorizar-se, a subir para 3.609,01 dólares, um novo máximo de sempre e contra 3.586,69 dólares na sexta-feira.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em novembro, está a avançar para 66,55 dólares, contra 66,50 dólares na sexta-feira.
O petróleo West Texas Intermediate (WTI), de referência nos Estados Unidos, também subia 1,75% para 62,96 dólares, antes da abertura oficial do mercado.
A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, acordou este domingo um novo aumento da produção de petróleo bruto para outubro, de 137.000 barris por dia, um aumento menor do que o aplicado nos últimos meses devido ao enfraquecimento da procura mundial.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha baixavam para 2,652%, contra 2,661%.
A bitcoin, a criptomoeda mais difundida e negociada do mercado, está estável, com uma ligeira queda de 0,01%, para 111.327,3 dólares.
O euro avançava para 1,1731 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1717 dólares na sexta-feira e o novo máximo desde 15 de setembro de 2021, de 1,1789 dólares, em 02 de julho.
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