"Neste momento de dor profunda, expressamos as nossas mais sinceras condolências às famílias e amigos das vítimas, solidarizando-nos com todos os que foram afetados por esta terrível ocorrência", reagiu a CTP num comunicado enviado às redações.
"Foi com imensa tristeza e consternação que a CTP tomou conhecimento do trágico acidente ocorrido no elevador da Glória, em Lisboa, no qual, lamentavelmente, resultaram vítimas mortais e várias pessoas feridas, algumas com gravidade", refere a confederação.
A CTP mostra-se "ao lado das famílias neste momento de luto e manifesta o seu reconhecimento e apreço para com todas as entidades envolvidas no socorro e apoio às vítimas".
O acidente causou 17 mortos e 21 feridos. Entre os 17 mortos, 15 foram confirmados no local do acidente e dois morreram nos hospitais para onde tinham sido transportados.
A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, anunciou hoje que das 38 pessoas afetadas pelo acidente, 15 morreram na quarta-feira e 23 foram transportadas ou deslocaram-se por meios próprios para hospitais, duas das quais acabaram por morrer durante a noite.
Os feridos, 12 mulheres e sete homens, são de pelo menos 10 nacionalidades diferentes: quatro de nacionalidade portuguesa, dois espanhóis, um coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino, havendo quatro feridos cujas nacionalidades não estão ainda identificadas.
O Governo decretou um dia de luto nacional para hoje.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.
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