Sewing destacou a urgência de reduzir a burocracia, acelerar as licenças, baixar os preços da energia, reformar o sistema social e aumentar a flexibilidade no mercado de trabalho.
O banqueiro considera ainda que as reformas da Alemanha podem ser o motor para que outros países da Europa também implementem mudanças.
"Mas, para isso, o Governo alemão deve assumir a liderança também na política económica, como já fez o chanceler alemão, Friedrich Merz, na política externa com sucesso", sublinhou Sewing.
Para o presidente executivo do Deutsche Bank, os investidores internacionais têm muito interesse na Alemanha, mas querem ver movimentos e não vão esperar eternamente.
"O maior risco económico para a Alemanha não são as tarifas e outras barreiras comerciais, mas a nossa falta de entusiasmo, a nossa cautela, a nossa complicação", afirmou Sewing.
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