O índice de produção industrial em Portugal cresceu 2,3% em julho, em termos homólogos, abrandando face aos 3,0% em junho, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em julho, o agrupamento da energia foi o que teve o maior crescimento homólogo, subindo 16,1%, contribuindo com 2,2 pontos percentuais para a taxa de variação homóloga, tendo abrandado face à subida homóloga de 20,0% em junho.
Também com variações positivas estiveram os agrupamentos de investimento e de bens intermédios, que subiram, respetivamente, 3,0% e 2,5% (1,6% e -0,4% em junho) e contribuíram com 0,6 pontos percentuais e 0,9 pontos percentuais para a taxa de variação homóloga.
Já os bens de consumo caíram 4,1% e resultaram numa contribuição negativa de 1,3 pontos para a taxa de variação homóloga, depois de em junho ter crescido 0,7% ao ano.
Sem o agrupamento da energia, o índice agregado cresceu 0,1% - contra 0,5% em junho.
Em termos mensais, a produção industrial recuou 1,5% em julho, contra uma quebra de 3,7% em junho, tendo todos os bens de consumo e os bens de investimento recuado, enquanto os bens intermédios e a energia subiram.
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