Pelas 14h47 (hora de Lisboa), o Dow Jones recuava 0,20% para 45.475,21 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq avançava 0,23% para 21.639,68 pontos.
Por sua vez, o índice alargado S&P 500 subia 0,17% para 6.492,18 pontos.
A Nvidia anunciou, na quarta-feira, um lucro de 45,19 mil milhões de dólares (38,8 mil milhões de euros) no primeiro semestre fiscal, um aumento homólogo de 43,6%.
As vendas de semicondutores, base da indústria da inteligência artificial (IA), saíram ligeiramente abaixo do antecipado.
Os resultados anunciados estavam a ser muito aguardados, porque a Nvidia tornou-se no termómetro do crescimento da IA nos últimos dois anos, que tem levado o mercado bolsista para máximos históricos.
Nas últimas semanas, porém, vários relatórios de investigação e comentários de figuras relevantes do setor aumentaram a preocupação quanto à possibilidade de sobrevalorização da IA.
Os resultados da Nvidia podem alimentar estas preocupações, porque as vendas dos processadores, que são uma componente indispensável para alimentar a tecnologia nos centros de 'data' espalhados pelo mundo, parecem estar a desacelerar mais depressa do que investidores admitiam que pudesse ocorrer.
Como sinal de que o sentimento dos investidores arrefeceu em relação à Nvidia, a cotação das suas ações nas transações posteriores ao fecho da bolsa estava a cair cerca de 3%.
Na quarta-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou em alta, com o índice Dow Jones a ganhar 0,32%, o tecnológico Nasdaq a avançar 0,21% e o alargado S&P500 a progredir 0,24%, o que lhe permitiu estabelecer um novo máximo no fecho, com 6.481,40 pontos.
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