"Defendemos que a empresa permaneça sob controlo público, garantindo-se assim a salvaguarda da sua estratégia em nome do país e preservação dos postos de trabalho, das competências técnicas resultantes da atividade da TAP e a manutenção das valências profissionais existentes", vincou o Sintac, em comunicado enviado à empresa.
O sindicato entende que o processo de privatização "poderia ser adiado, uma vez que, neste momento, a TAP apresenta boas condições económicas e operacionais", realçando que "o país precisa da TAP".
O Governo deu início ao processo de abertura de até 49,9% do capital social da TAP, através de uma venda direta de referência de até 44,9% do capital social da TAP ao investidor de referência e de uma alienação de até 5% do capital aos trabalhadores do grupo.
Segundo o decreto-lei recentemente publicado em Diário da República, o investidor privado pode ficar com mais do que 44,9% da companhia, adquirindo o que os trabalhadores não comprarem dos 5% que têm reservados.
Leia Também: TAP vai apresentar em setembro proposta para técnicos de manutenção