Os preços dos combustíveis ficaram mais baratos no início desta semana, em linha com o que indicavam as previsões. A descida verificou-se tanto no caso do gasóleo como no da gasolina.
A gasolina simples 95 desceu de 1,706 euros por litro para 1,696 euros por litro entre sexta-feira e segunda-feira, ao passo que o gasóleo simples baixou de 1,586 euros por litro para 1,559 euros por litro no mesmo período.
Contas feitas, a gasolina simples 95 ficou 1 cêntimo mais barata, enquanto o gasóleo simples ficou 2,7 cêntimos mais económico, segundo os preços médios atualizados na segunda-feira pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Estes "preços médios diários são apurados com base nos preços comunicados pelos postos de combustível, ponderados com as quantidades vendidas do último período conhecido, incorporando os descontos praticados nos postos de abastecimento como cartões frota e outros", de acordo com a informação que consta no site Preços dos Combustíveis Online.
O que diziam as previsões?
Segundo fontes do setor citadas pelo Automóvel Club de Portugal (ACP), as previsões apontava, para uma redução do preço da gasolina na ordem dos 1,5 cêntimos e do gasóleo em torno dos 3,5 cêntimos.
Como está o petróleo nos mercados internacionais?
A cotação do barril de Brent terminou, na segunda-feira, no mercado de futuros de Londres em alta, na expetativa da cimeira entre os Presidentes norte-americano e russo sobre a Ucrânia.
A cotação do barril de Brent subiu 0,06% para 66,63 dólares. O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 0,04 dólares acima dos 66,59 dólares com que encerrou as transações na última sessão.
O Brent iniciou a semana com pouca variação, depois de ter fechado a semana anterior com perdas de 4,42% e nos níveis mais baixos em dois meses.
Os investidores aguardam ansiosamente as negociações entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, agendadas para esta sexta-feira no Alasca, com o objetivo de chegar a um acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia.
Esta reunião terá lugar depois de Washington ter aumentado a pressão e emitido um ultimato a Moscovo para declarar um cessar-fogo na Ucrânia, que expirou na semana passada, sob a ameaça de novas sanções e tarifas secundárias aos principais importadores de crude russo, como a Índia e a China.
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