Apesar de a descida ter ocorrido em mais de metade dos setores de atividade, foi especialmente concentrada no setor das indústrias (-30%; -108 insolvências), nomeadamente na indústria de têxtil e moda (-45%; -100 insolvências), que nos últimos dois anos tinha registado aumentos sucessivos nestes processos, avançou a consultora, em comunicado.
Por outro lado, foram criadas no país 32.422 novas empresas entre janeiro e julho, o que corresponde a uma ligeira subida de 0,8% face ao mesmo período do ano anterior (+263 constituições).
Mais de metade dos setores registaram um aumento na constituição de empresas, mas continuaram a destacar-se as atividades imobiliárias (+22%; +697 constituições) e a construção (+11%; +410 constituições), com os maiores crescimentos até 31 de julho e aumentos consecutivos há nove meses.
As atividades de agricultura e pecuária (+26%; +209 constituições) e dos serviços de apoio às empresas (+3,4%; +147 constituições) tiveram igualmente aumentos expressivos na criação de empresas, no período em análise.
Já o setor dos transportes (-24%; -731 constituições) manteve a maior descida na criação de empresas, nomeadamente nas "atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor".
Também o retalho (-10%; -305 constituições) e os serviços gerais (-4,2%; -200 constituições) registaram descidas significativas.
Até final de julho, encerraram 5.963 empresas em todo o país, o que corresponde a uma descida face ao semestre homólogo.
No acumulado dos últimos 12 meses, desde agosto de 2024 até final de julho de 2025, encerraram 13.478 empresas em Portugal, um registo 14% abaixo dos 12 meses anteriores (-2.139 encerramentos).
A descida naquele período foi transversal a todos os setores de atividade, destacando-se o alojamento e restauração, com uma queda de 20% (-355 encerramentos).
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