PCP diz que défice não está contido apesar "de assalto fiscal"
O deputado do PCP Miguel Tiago assinalou hoje que o Governo não conseguiu conter o défice orçamental apesar "do assalto fiscal que tem sido imposto aos trabalhadores portugueses e exigiu uma mudança de políticas.
© Global Imagens
Economia OE2014
"Verificamos que apesar do assalto fiscal que tem sido imposto a todos os portugueses, da cobrança de cada vez maior volume de impostos principalmente sobre o trabalho, o que sucede é que o défice orçamental, que tem sido apresentado como o objetivo destas políticas, não está contido", afirmou.
O deputado comunista referia-se à estimativa do ministério das Finanças divulgada hoje que aponta para um défice orçamental de 4,8 do Produto Interno Bruto (PIB), percentagem apurada de acordo com o novo sistema europeu de contas.
O Orçamento do Estado para 2014 e os dois retificativos subsequentes, que foram feitos ainda ao abrigo do sistema europeu de contas antigo (SEC1995), previam que o défice orçamental atingisse os 4% no final do ano.
Miguel Tiago sublinhou que nem o objetivo dos 4% do PIB será atingido como poderá chegar aos 4,8%, "quase mais um ponto percentual".
"Esta política que usa o défice como pretexto tem como verdadeiro objetivo o esbulho da riqueza dos trabalhadores portugueses, a sua concentração nos grandes grupos económicos e o país não cresce, as contas públicas não se consolidam", criticou.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com