2023: Desigualdade territorial a distribuir rendimentos voltou a reduzir

A desigualdade na distribuição de rendimentos a nível nacional voltou a reduzir em 2023, em 0,2 pontos percentuais, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE), embora esta redução tenha abrandado.

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Lusa
25/07/2025 17:02 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

2023

De acordo com dados hoje disponibilizados pelo INE nas Estatísticas do Rendimento ao Nível Local, relativas a 2023, o coeficiente de Gini (indicador que sintetiza num único valor a assimetria da distribuição de rendimentos) foi de 35,5% em Portugal, face aos 35,7% registados em 2022.

 

O documento publicado o ano passado evidenciava, igualmente, uma redução da assimetria na distribuição de rendimentos, então de 0,4 pontos percentuais (35,7% face aos 36,1% registados em 2021).

Por outro lado, segundo o INE, entre 2022 e 2023, 210 municípios apresentaram uma redução da assimetria do rendimento líquido por pessoa (o município açoriano de Lagoa teve a maior redução, menos 2,5 pontos percentuais), ainda assim um número menor de concelhos do que os 239 registados entre 2021 e 2022.

Os dados de 2023, hoje divulgados, concluem que em 31 municípios "a desigualdade na distribuição do rendimento foi superior à do país", com Lisboa à cabeça (42,6%), seguido do município de Vila do Porto (na ilha de Santa Maria, Açores, com 42,5%), Porto (41,8%) e Cascais (40,2%).

Dos 31 municípios com valores superiores à referência nacional, nove ficam na região Norte (Porto, Resende, Macedo de Cavaleiros, Chaves, Lamego, Matosinhos, Caminha, Montalegre e Vila Real), sete na Região Autónoma dos Açores (Vila do Porto, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação, Ponta Delgada, São Roque do Pico e Ribeira Grande), quatro no Algarve (Aljezur, Loulé, Faro e Tavira), outros quatro na Grande Lisboa (Lisboa, Cascais, Oeiras e Mafra), três da Região Autónoma da Madeira (Calheta, Funchal e Ponta do Sol), três na Península de Setúbal (Alcochete, Almada e Montijo) e Coimbra da região Centro.

Já os municípios com menores níveis de desigualdade de rendimento em 2023, situavam-se, de acordo com o INE, "sobretudo no interior das regiões Centro, Oeste e Vale do Tejo e Alentejo".

Alandroal (Alentejo) e Pampilhosa da Serra (Centro) foram os municípios onde se registaram os menores coeficientes de Gini do país (27,1%), assinalou.

E se o Alto Tâmega e Barroso foi a sub-região com menor amplitude do coeficiente de Gini entre municípios (e, portanto, mais igualitária na distribuição de rendimentos), com o menor valor registado em Boticas (34,3%) e o maior em Chaves (36,1%), os maiores diferenciais entre concelhos foram observados na Grande Lisboa (entre os 42,6% de Lisboa e 31% de Vila Franca de Xira) e na Área Metropolitana do Porto, entre os municípios do Porto (41,8%) e de Oliveira de Azeméis (30,4%).

Leia Também: Oeiras mantém-se como o município com valor de rendimentos mais elevado

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