Pelas 14h49 em Lisboa, o Nasdaq avançava 0,07% para 21.072,30 pontos, enquanto o Dow Jones ganhava também 0,07% para 44.725,49 pontos e o S&P500 crescia 0,15% para 6.372,81 pontos.
A bolsa nova-iorquina fechou na quinta-feira com novos recordes dos índices S&P500 e Nasdaq, mas com o Dow Jones em perda, em dia de resultados trimestrais de grandes empresas, como a Alphabet e a Tesla, e de expectativa sobre acordos comerciais negociados pelos Estados Unidos.
Os resultados da sessão indicam que o índice alargado S&P500 valorizou-se 0,07%, para uns inéditos 6.363,35 pontos no fecho, e o tecnológico Nasdaq também alcançou um máximo histórico - 21.057,96 -, depois de um ganho de 0,70%.
O seletivo Dow Jones Industrial Average, por seu lado, recuou 0,70%, depois de na véspera ter ficado muito perto do seu registo mais elevado.
Wall Street está hoje a caminho de fechar a semana com máximos históricos, antes da movimentada agenda de resultados de empresas da próxima semana, relatórios do mercado de trabalho, uma reunião de política da Reserva Federal (Fed) e o prazo final para as tarifas comerciais.
As empresas estão sob pressão para apresentar um crescimento sólido dos lucros, depois de os preços das suas ações terem atingido máximos históricos consecutivos nas últimas semanas.
Wall Street disparou com a esperança de que o Presidente norte-americano, Donald Trump, feche acordos comerciais com outros países.
Trump anunciou recentemente acordos com o Japão e as Filipinas e o prazo final de 01 de agosto está a aproximar-se.
Além de possíveis negociações comerciais, a próxima semana vai ser também marcada por uma reunião da Fed sobre as taxas de juro.
Trump voltou a pressionar a Fed, na quinta-feira, para cortar as taxas, o que, segundo o Presidente, poderia poupar dinheiro ao governo dos EUA no pagamento das suas dívidas.
O presidente da Fed, Jerome Powell, continua, no entanto, a insistir que quer esperar por mais dados sobre a forma como as tarifas de Trump irão afetar a economia e a inflação.
Um contexto de taxas de juro mais baixas pode ajudar a impulsionar a economia, mas também pode dar mais combustível à inflação.
A expectativa generalizada em Wall Street é de que a Fed espere até setembro para retomar o corte das taxas de juro.
Trump pareceu também recuar nas ameaças de demitir o presidente da Fed. "Fazer isso [demitir Jerome Powell] é um grande passo e não acho que seja necessário", disse Trump. "Só quero ver uma coisa a acontecer, muito simples: as taxas de juro baixarem", acrescentou.
Se Trump despedisse Powell, correria o risco de assustar os mercados financeiros ao colocar a possibilidade de uma Fed menos independente, incapaz de fazer as escolhas para manter a economia saudável.
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