Os dados do inquérito realizado às empresas que atuam no segmento da reabilitação urbana indicam que o índice relativo ao nível de atividade registou uma queda homóloga de 1,7% em junho, interrompendo a recuperação observada no mês anterior.
Em sentido contrário, o índice da carteira de encomendas aumentou 4,9% em termos homólogos, "reforçando sinais positivos ao nível da procura".
Já a produção contratada, indicador que estima o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de execução, situou-se em 9,7 meses, abaixo dos 10,5 meses registados em junho de 2024.
Relativamente ao licenciamento municipal de obras de reabilitação urbana, a AICCOPN diz terem sido emitidas, até maio, 2.793 licenças, o que representa um crescimento homólogo de 9,6%.
Segundo nota, esta evolução "resulta, em grande medida, do crescimento de 17,6% registado no segmento dos edifícios habitacionais, o qual totalizou 1.684 licenças emitidas".
De referir que os dados de licenciamento referem-se exclusivamente a intervenções sujeitas a controlo prévio municipal, não refletindo, portanto, a totalidade da atividade de reabilitação urbana desenvolvida no país.
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