OPEP+ sobe oferta de petróleo para 51,56 milhões de barris/dia em junho

A aliança petrolífera OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e Rússia, aumentou a oferta de petróleo em junho para 51,56 milhões de barris por dia, mais 0,8% que no mês anterior, sem cumprir totalmente os acréscimos acordados.

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© Reuters

Lusa
15/07/2025 14:37 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

OPEP+

No total, os 22 'petro-Estados' que integram a aliança produziram mais 349.000 barris por dia em junho, segundo dados publicados hoje no relatório mensal da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

 

Estes números, calculados com base em estimativas de institutos independentes, revelam que o aumento total ficou aquém do acordado (411.000 barris por dia) em maio passado por um grupo-chave da aliança.

Desde 01 de abril, a Arábia Saudita, a Rússia, o Iraque, os Emirados Árabes Unidos, o Kuwait, o Cazaquistão, a Argélia e Omã estão a aplicar um acordo para devolver progressivamente ao mercado um total de 2,2 milhões de barris por dia que tinham reduzido em 2023.

No total, estes oito países produziram mais 395.000 barris por dia, menos 16.000 barris por dia do que os prometidos 411.000, com a Arábia Saudita a produzir mais (+173.000 barris por dia, para 9,35 milhões/dia), seguida dos Emirados Árabes Unidos (+83.000 barris por dia/3,05 milhões de barris por dia), do Cazaquistão (+64.000 barris por dia/1,84 milhões de barris por dia) e da Rússia (+41.000 barris por dia, para 9,02 milhões de barris/dia).

Inicialmente, os "Oito" tinham planeado desfazer lentamente o corte de 2,2 milhões de barris por dia ao longo de um ano e meio, com aumentos mensais modestos de 137.000 barris por dia.

No entanto, após a entrada em vigor da primeira quota em 01 de abril, decidiram acelerar o aumento, triplicando o volume mensal para 411.000 barris por dia em maio, junho e julho. Uma nova aceleração foi acordada em 05 de julho, elevando o aumento de agosto para 548.000 barris por dia.

Assim, entre 01 de abril e 30 de agosto, deveriam ter sido acrescentados ao mercado 1,92 milhões de barris por dia, quase a maioria do aumento total proposto (2,2 milhões de barris por dia).

A produção dos restantes membros da aliança, que se comprometeram a manter outras reduções em vigor até ao final de 2026, deveria ter-se mantido igual à de maio, o que, evidentemente, nem todos conseguiram fazer.

De acordo com os cálculos, em junho, caíram as extracções do México (-19.000 barris por dia, para 1,44 milhões de barris por dia), do Azerbaijão (-1.000 barris por dia, para 464 barris por dia) e da Guiné Equatorial (-3 milhões de barris por dia, para 54.000 barris por dia).

Fora de todos estes compromissos estão a Venezuela, o Irão e a Líbia, três parceiros da OPEP isentos de limitar as suas extrações devido a várias causas, como sanções e conflitos, que pesam sobre a sua indústria petrolífera.

Leia Também: OPEP+ volta a aumentar produção de petróleo

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