Economia da China cresce 5,2% apesar de tensão comercial com EUA

A economia chinesa cresceu 5,2%, no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, de acordo com dados oficiais divulgados hoje, num contexto de escalada da guerra comercial com os Estados Unidos.

Vehicles for export at Yantai Port in east China's Shandong Province

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Lusa
15/07/2025 06:13 ‧ ontem por Lusa

Economia

China

Face ao trimestre anterior, a segunda maior economia do mundo expandiu-se 1,1%, segundo dados divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE).

 

No acumulado do primeiro semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,3%, em termos homólogos.

Um dos principais motores do crescimento foram as exportações. Na segunda-feira, as autoridades chinesas anunciaram que as vendas ao exterior aumentaram 5,8%, em junho, face ao mesmo mês do ano anterior, acelerando face aos 4,8% registados em maio.

O alívio temporário das tarifas punitivas sobre os produtos chineses nos EUA, no âmbito da retoma das negociações comerciais entre os dois países, levou a um aumento repentino das encomendas por parte de empresas e consumidores.

As empresas chinesas têm também procurado diversificar os destinos das exportações e reforçar a produção noutros países, como forma de mitigar o impacto das tarifas impostas por Washington.

"De um modo geral, com a aplicação de políticas macroeconómicas mais proativas e eficazes, a economia nacional manteve um crescimento estável, com boa dinâmica, demonstrando resiliência e vitalidade", lê-se no relatório do GNE.

Apesar do crescimento, os dados mostram sinais de fragilidade na procura interna: os preços no consumidor caíram 0,1%, no primeiro semestre de 2025, o que evidencia os persistentes riscos deflacionários no país.

Os líderes chineses fixaram uma meta de crescimento de 5% para este ano, em linha com a expansão registada em 2024. No entanto, a retoma das tarifas norte-americanas, que podem atingir 245% caso Washington e Pequim não cheguem a um novo acordo comercial até 12 de agosto, poderá comprometer a recuperação das exportações -- um dos principais motores do crescimento económico e do emprego.

Leia Também: Bolsa de Tóquio abre com Nikkei a subir 0,08%

 

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