De acordo com o relatório semestral divulgado pelo regulador, registaram-se em média 83 reclamações por dia, mais 7,8% do que as 77 diárias registadas no segundo semestre de 2023. Face ao primeiro semestre de 2024, o volume de queixas também subiu 5,6% (mais 808 reclamações).
Os modos rodoviário, ferroviário, os sistemas de bilhética e suporte à mobilidade e o transporte por vias navegáveis interiores registaram aumentos no número de reclamações, com destaque para os sistemas de bilhética, que mais do que duplicaram (mais 143,7%).
O modo marítimo e portuário manteve o mesmo número de queixas face ao semestre homólogo.
O transporte rodoviário foi o mais reclamado, com 52,6% do total de queixas (7.999).
Nesta categoria, o segmento de transporte rodoviário de passageiros --- onde se incluem operadores como a Rede Expressos --- somou 5.199 reclamações, ligeiramente abaixo das 5.249 do segundo semestre de 2023.
Seguiram-se o aluguer de veículos sem condutor com 2.114 queixas -- 21,4% do total -- e as infraestruturas rodoviárias que somaram 1.070, ou seja, registaram um peso de 10,8%.
Estas três categorias representaram 84,8% das reclamações no modo rodoviário.
No transporte ferroviário de passageiros, que inclui a CP -- Comboios de Portugal, foram registadas 2.884 reclamações, um aumento de 6,1% face ao período homólogo (mais 181 queixas).
O transporte por vias navegáveis interiores somou 424 queixas, uma subida de 6,8%. Já o modo marítimo e portuário manteve-se estável, com 48 reclamações.
No que respeita aos canais utilizados pelos consumidores, o livro de reclamações eletrónico foi o mais usado (52,2% das queixas), seguido pelo formato físico (43%).
Apenas 4,8% das reclamações foram submetidas diretamente através dos canais da AMT.
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