O Estado registou um excedente de 597,2 milhões de euros até maio, refletindo uma melhoria de 3.095 milhões de euros face ao período homólogo, revelou a síntese de execução orçamental.
"O saldo global das Administrações Públicas (AP) registou, até maio de 2025, um excedente de 597,2 milhões de euros", lê-se no documento hoje divulgado pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Em comparação com o período homólogo, quando se registou um défice de 2.497,8 milhões de euros, verifica-se uma melhoria de 3.095 milhões de euros.
Esta evolução é justificada por um acréscimo da receita (12,3%), que foi superior ao da despesa (4,5%).
Neste período, destaca-se um aumento de 2.399 milhões de euros no saldo da Administração Central, um ganho de 367,4 milhões de euros no saldo da Segurança Social e uma variação de 328,5 milhões de euros no conjunto das Administrações Regional e Local.
Os saldos global e primário da Administração Central e da Segurança Social ascenderam a 138,7 milhões de euros e 2.940,1 milhões de euros, respetivamente, verificando-se assim crescimentos homólogos de 2.766,5 e 2.590,6 milhões de euros.
Por sua vez, o saldo global das Administrações Regional e Local atingiu 458,5 milhões de euros, mais 328,5 milhões de euros relativamente ao ano anterior.
Na Administração Regional, o saldo foi de -32,7 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 39,8 milhões de euros.
Já na Administração Local, o saldo atingiu 491,2 milhões de euros, mais 368,3 milhões de euros face a 2024.
Por sua vez, a despesa consolidada das Administrações Públicas aumentou 4,5% em comparação com o período homólogo, com a despesa primária a avançar 5,3%.
As despesas com pessoal expandiram-se 8,6%, face ao mesmo período do ano passado, influenciadas pelas medidas de valorização dos trabalhadores da função pública, como a atualização do valor das remunerações, a valorização das carreiras específicas ou a atualização da remuneração mínima mensal garantida.
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