Bolsas europeias em alta à espera da Fed e taxa de inflação da zona euro

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, a antecipar mais uma vez a manutenção das taxas de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed) entre 4,25% e 4,5% e à espera da inflação da zona do euro.

[MF]. Bolsas europeias

© Reuters

Lusa
18/06/2025 09:39 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,03% para 542,11 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,24%, 0,34% e 0,19%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,25% e 0,20%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:10 o principal índice, o PSI, recuava, 0,09% para 7.440,71 pontos, contra o novo máximo desde 06 de maio de 2014, de 7.545,86 pontos verificado em 16 de junho.

Na abertura do mercado, as bolsas europeias acompanhavam o desempenho dos mercados asiáticos antes da reunião da Fed, cujas decisões serão anunciadas com os mercados europeus fechados.

O banco central norte-americano não deve fazer qualquer alteração nos principais parâmetros da política monetária, portanto, os investidores concentrarão as atenções no novo cenário macroeconómico que a Fed divulgará, com novas estimativas de crescimento e inflação.

Durante esta sessão, os investidores também conhecerão a decisão do Banco Nacional da Suécia (Riksbank) sobre as taxas de juro, e o Banco Central do Brasil também decidirá se altera a taxa básica de juros, que atualmente está em 14,75%. Na quinta-feira será a vez do Reino Unido.

Enquanto isso, neste momento, já foi anunciado que a taxa de inflação homóloga do Reino Unido desacelerou para 3,4% em maio, contra 3,5% em abril.

Os mercados também estarão atentos hoje ao impacto das tarifas sobre os dados de inflação na Europa e a evolução do conflito entre Israel e o Irão, que provocou uma forte subida dos preços do petróleo na terça-feira, que estão em queda hoje.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta de 0,90% e o índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, caiu 1,20% minutos antes do fecho, ampliando as perdas em relação a terça-feira, quando caiu 0,34%.

A bolsa em Wall Street fechou a 'vermelho' na terça-feira.

O Dow Jones terminou a descer 0,70% para 42.215,80 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a recuar 0,91% para 19.521,09 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

Nas matérias-primas, os preços do ouro descem e os do petróleo estavam a subir.

O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer ligeiramente, para 3.382,39 dólares, contra 3.382,94 dólares na terça-feira e 3.432,34 dólares em 13 de junho, um novo máximo histórico.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em agosto, está a subir para 76,45 dólares, contra 73,23 dólares na terça-feira, apoiado nos receios de uma interrupção do fornecimento de petróleo do Médio Oriente devido à guerra entre Israel e o Irão.

O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, desce 0,23% e está a ser negociado a 73,10 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,539%, contra 2,533% na sessão anterior.

O euro avançava para 1,1517 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1503 dólares na terça-feira e 1,1584 dólares em 18 de junho, um novo máximo desde 09 de novembro de 2021.

Leia Também: Juros da dívida de Portugal sobem a dois, a cinco e 10 anos

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