Na sua intervenção no debate do programa do XXV Governo Constitucional, Manuel Castro Almeida anunciou que a próxima tranche destes fundos, a oitava, será pedida até final do ano, "bem dentro do prazo previsto".
O ministro admitiu que "a execução do PRR estava atrasada" quando o anterior executivo PSD/CDS-PP iniciou funções, em abril de 2024, mas foram tomadas várias medidas para recuperar os atrasos.
"O sétimo pedido de pagamento está pronto a ser apresentado. Aguarda apenas pela aprovação do sexto pedido, que deve acontecer nas próximas semanas. Ou seja, o PRR não está atrasado. Esteve, mas já não está", afirmou.
No entanto, admitiu, que "nas condições em que o PRR foi programado há quatro anos o último ano de execução, 2026, será de longe o ano mais exigente"
"De acordo com a programação então feita, temos que concluir em 2026 tantos marcos e metas do PRR como todos os concluídos até agora", avisou.
Ou seja, acrescentou, o próximo ano "será muitíssimo exigente e desafiante", até pela dificuldade em encontrar "mão-de-obra suficiente para concluir milhares de milhões de euros em obra publicas já lançadas ou em processo de lançamento"
"Sabendo disso, o governo adotou na recente reprogramação do PRR mecanismos que nos permitirão a flexibilidade necessária para garantir que Portugal não irá perder nem um euro das subvenções do PRR. É esse o nosso objetivo e o nosso compromisso", afirmou.
O ministro defendeu que é tempo de o país se focar "em discutir a qualidade dos investimentos e os seus resultados em lugar da discussão sobre alegados atrasos".
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