STAL prepara mobilização "em força" de jornada de luta em 27 de junho

Dirigentes e delegados do STAL-Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional discutiram hoje, em Lisboa, a situação social e política e reforçam a necessidade de mobilizar "em força" para a jornada de luta de 27 de junho.

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Lusa
11/06/2025 19:44 ‧ ontem por Lusa

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Segundo disse à Lusa a presidente do STAL, Cristina Torres, "foi um plenário bem participado, com cerca de 500 dirigentes e delegados sindicais", onde se discutiu a atual "situação social e política" e se reforçou "a necessidade de mobilizar e de ir em força no dia 27 de junho", em Lisboa, para "lutar por aquilo que são as principais reivindicações e problemas dos trabalhadores da administração local" e do setor empresarial do Estado.

 

"São os salários, sobretudo, mas também aspetos mais concretos da administração local, os suplementos de penosidade e insalubridade, que é preciso alargar e reforçar, valorizar o seu valor, porque ficou estagnado desde a sua criação, é preciso regulamentar o suplemento de piquete e disponibilidade, porque há milhares de trabalhadores a serem sujeitos a essa carga horária e não há como os compensar dessa carga", salientou.

No plenário realizado n'A Voz do Operário, além da determinação para o Protesto Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Setor Empresarial, entre o Largo de Camões e a Assembleia da República, foram ainda aprovadas, por unanimidade, duas moções, apelando à Paz e ao fim das guerras, e apoio da Palestina e do seu povo.

Da discussão da atualidade político-sindical no país, nomeadamente o novo quadro parlamentar saído das eleições de 18 de maio, Cristina Torres explicou que existe "uma consciência muito elevada dos trabalhadores sobre os problemas" colocados por "um Governo que é o mesmo", numa legislatura nova, mas em que "as políticas são as velhas e de sempre".

Para a dirigente sindical, os trabalhadores estão conscientes que a situação não é boa para quem trabalha nem para o povo, mas que "mesmo nestas situações mais difíceis" é "possível ir à luta e conquistar direitos e garantir respeito pelos direitos e melhorar a vida dos trabalhadores".

"No Estado, os trabalhadores do Estado, ou das autarquias, que é o nosso caso, cumpre ao Estado garantir as condições dignas de vida e de trabalho daqueles que são os seus trabalhadores, daqueles que cumprem funções essenciais no seu país", referiu, advogando que "é preciso que estes trabalhadores sejam valorizados e que o seu trabalho seja tratado com a dignidade" que merecem.

Enquanto aguardam que as secretarias de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território e da Administração Pública respondam a um pedido de reunião para discutir a valorização dos serviços municipalizados de transportes, no dia 27, a partir das 10:30, os trabalhadores vão desfilar do Largo de Camões até ao parlamento.

Para esta jornada de luta, foram convidados o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública e o secretário-geral da CGTP, estando também prevista a participação do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.

"A reforma do Estado que se quer e que está no sonho desta gente que nos governa é mesmo tomar conta da Segurança Social" e transformar "o direito à Saúde no negócio da doença", considerou Cristina Torres, sobre a anunciada alteração prometida pelo executivo PSD/CDS-PP, notando, porém, que "é possível travar esse caminho", assim "os trabalhadores tenham a força e a consciência necessária".

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