Os resultados de sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average terminou próximo do equilíbrio, mas em terreno positivo, com um ganho de 0,08%, o tecnológico Nasdaq avançou 0,67% e o alargado S&P500 progrediu 0,41%.
Último episódio em data no plano comercial: a China declarou hoje que "rejeita firmemente" as acusações dos EUA segundo as quais teria violado um acordo concluído em maio sobre a redução recíproca de taxas alfandegárias.
Pequim e Washington tinham achegado a um acordo no mês passado que permitiu suspender temporariamente a escalada que tinha levado as taxas alfandegárias sobre os produtos norte-americanos para 125% e as aplicadas aos produtos chineses para 145%, com o compromisso de continuarem as discussões para chegar a um acordo.
Donald Trump também anunciou na sexta-feira que as taxas alfandegárias sobre o aço e o alumínio subiriam de 25% para 50% a partir de quarta-feira.
"Os investidores tornaram-se algo insensíveis a este fluxo constante de grandes títulos (sobre as taxas alfandegárias), porque têm testemunhado numerosas mudanças de posição", comentou Angelo Kourkafas, da Edward Jones, em declarações à AFP.
Para este analista, os operadores de mercado estão a dar mais atenção à informação económica, bem como "à época dos resultados das empresas", que, "apesar de tudo, traz algum suporte apesar de todos os desconhecidos".
Nos indicadores, a atividade industrial nos EUA continuou em queda, segundo um índice publicado hoje, que mostra os efeitos das taxas alfandegárias.
Esta atividade caiu pelo terceiro mês consecutivo em maio, para 48,5%, dos 48,7% do mês anterior.
No respeitante às cotadas, "os investidores continuam a interpretar positivamente os resultados" de alguns grandes nomes da inteligência artificial, como a Nvidia, que fechou com ganhos de 1,67%, considerou Kourkafas.
A mesma tendência foi observada por outros nomes do setor, como Broadcom (+2,74%), AMD (+3,55%) ou Micron (+3,94%).
Outros dos principais nomes da tecnologia norte-americanos também fecharam em alta, como Microsoft (+0,35%) ou Apple (+0,42%).
"O facto de as ações das grandes capitalizações terem sido hoje um bastião de força relativa ajudou, porque apoiam o conjunto do mercado", realçaram os analistas da Briefing.com.
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