Bruxelas espera política orçamental prudente em Portugal apesar de défice

A Comissão Europeia contextualizou hoje a previsão de défice no próximo ano em Portugal com um crescimento económico mais lento do que o esperado e um "cenário de políticas inalteradas", embora esperando que o país mantenha "política orçamental prudente".

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Lusa
19/05/2025 11:25 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

Previsões

 

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"Embora esperemos que Portugal continue a ter uma política orçamental prudente, após vários anos de excedente, [...] e perante um crescimento económico mais lento do que o esperado, estimamos um pequeno défice no próximo ano, obviamente num cenário de políticas inalteradas", disse o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis, falando em conferência de imprensa em Bruxelas.

"Podemos dizer que Portugal tem seguido uma política orçamental prudente ao longo do ano passado e esperamos que o rácio da dívida em relação ao PIB continue a diminuir substancialmente ao longo do horizonte de previsão deste ano e do próximo", adiantou o responsável.

A Comissão Europeia estimou que Portugal irá conseguir um excedente orçamental de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, que se transformará num défice de 0,6% em 2026, segundo as previsões económicas de primavera divulgadas hoje.

Estas projeções representam uma revisão em baixa face às previsões de novembro, quando Bruxelas perspetivava um excedente de 0,4% este ano, e são também mais pessimistas do que as estimativas inscritas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Ao mesmo tempo, o executivo comunitário reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia portuguesa este ano, para 1,8%, mas está agora confiante de que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2,2% em 2026.

No OE2025, o executivo de Luís Montenegro apontava para um excedente de 0,3% do PIB e a AD inscreveu no programa eleitoral um saldo de 0,1% do PIB para 2026.

Questionado sobre as diferenças nas projeções de crescimento, Valdis Dombrovskis apontou que "reside basicamente no facto de as previsões da Comissão já terem em conta a estimativa provisória do PIB para o primeiro trimestre deste ano, que foi, de certa forma, mais negativa".

Segundo a estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa cresceu 1,6% em termos homólogos nos primeiros três meses do ano e contraiu-se 0,5% face ao trimestre anterior.

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