No que respeita à União Europeia (UE), as previsões macroeconómicas da primavera indicam uma inflação de 2,3% para este ano e de 1,9% em 2026, ambas revistas em baixa face ao exercício macroeconómico anterior, de novembro de 2024.
De acordo com o executivo comunitário, após uma média de 2,4% em 2024, espera-se que a inflação geral na zona euro atinja a meta do Banco Central Europeu (2%) até meados de 2025 --- mais cedo do que o previsto anteriormente --- e que a média seja de 1,7% em 2026.
No que respeita à UE, as projeções apontam para que o indicador continue a diminuir, atingindo 1,9% em 2026.
Bruxelas alerta ainda que uma escalada das tensões comerciais entre a UE e os EUA, com os aumentos das taxas alfandegárias, poderia reacender as pressões inflacionistas.
A desaceleração da taxa de inflação da zona euro -- medida pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor - em 2025 concentrar-se-á em grande medida nos próximos três trimestres, antecipa Bruxelas.
Em 2026, espera-se que a inflação registe uma evolução globalmente positiva, tanto na UE (1,9%) como na área do euro (1,7%).
A taxa de inflação subjacente na UE (excluindo produtos alimentares e energia) deverá ser de 2,5% em 2025 (sem alterações em relação ao outono) e 2,0% em 2026 (-0,1 pontos percentuais em comparação com o outono).
[Notícia atualizada às 10h49]
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