Trabalhadores do Grupo Heineken em greve entre 31 de maio e 16 de junho

Os trabalhadores do Grupo SCC Heineken vão estar em greve a partir de 31 de maio e até 16 de junho, face à "irredutibilidade da empresa" quanto à não negociação do caderno reivindicativo.

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© Reuters

Lusa
16/05/2025 18:32 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Heineken

"Os trabalhadores de todas as empresas que constituem o grupo SCC -- Sociedade Central de Cervejas e bebidas / Heineken, estarão em greve a partir do próximo dia 31 de maio", indicou, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab).

 

Questionado pela Lusa, o sindicato precisou que a paralisação, de 24 horas, se prolonga até 16 de junho.

A estrutura sindical acusa a empresa de irredutibilidade quanto à não negociação do caderno reivindicativo, que foi apresentado no final do ano passado.

A partir das 05:00 de 02 de junho, os trabalhadores vão também concentrar-se em frente à fábrica e sede da empresa, em Valonga.

Os trabalhadores reivindicam um aumento salarial de 10%, no mínimo de 100 euros, a valorização dos subsídios de refeição, de turno e de laboração contínua.

O Sintab disse que a empresa aplicou, de forma unilateral, um aumento salarial de 4%, que os trabalhadores defendem ser insuficiente.

O contrato coletivo de trabalho da SCC Heineken abrange todas as empresas do grupo, exceto a Novadis.

Desde 2021, as empresas do grupo fundiram-se e a SCC juntou outras empresas como a Água e Termas do Luso, Água Castello e a Hoppy House Brewing.

Os trabalhadores da Novadis enviaram à empresa um caderno reivindicativo, no qual exigem a aplicação do contrato coletivo de trabalho que vigora nas restantes empresas do grupo, o fim "da discriminação nos aumentos salariais", um aumento mínimo de 150 euros, com garantia do salário mínimo nos 1.000 euros, 25 dias de férias e 35 horas semanais.

"Também aqui, a empresa ignorou, tendo-se recusado a negociar o que quer que seja, aplicando aumentos salariais anémicos negociados com a UGT que não representa nenhum trabalhador", denunciou.

Leia Também: Sindicato estima adesão de 90% em serviços como escolas e hospitais

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