A Thinking Heads, consultora de gestão de influência de organizações e líderes, entrou agora em Portugal em parceria com a portuguesa de comunicação estratégica AMP Associates e tem como objetivo "ajudar a exportar talentos nacionais" pelo mundo.
Criada há cerca de 20 anos, a plataforma de talentos tem uma vasta lista de protagonistas em diversas áreas, a que agora se soma nomes portugueses.
"Temos uma forte rede de talentos", salienta o responsável, adiantando que atualmente o talento norte-americano é proeminente em todo o mundo.
"Grandes marcas, grandes empresas e grandes nomes são principalmente dos Estados Unidos, mas vemos uma tendência cada vez maior de grandes nomes, grandes palestrantes e grandes marcas a surgir também da Ásia, o que não tinha sido uma tendência ultimamente", aponta.
A Thinking Heads está a começar a trabalhar e a cooperar "cada vez mais com líderes de pensamento no Japão, na Coreia, na Tailândia, em Singapura ou na China", relata.
"Tenho a expectativa que em alguns anos, talvez cinco a dez anos, muitos talentos asiáticos, que são completamente desconhecidos para nós agora, sejam tão conhecidos quanto os talentos americanos" e "essa é uma tendência que é interessante partilhar", destaca o responsável.
Questionado sobre qual é o passo seguinte à entrada em Portugal, Iván Abanades diz que é difícil de dizer.
Isto porque "iniciámos as nossas operações em Espanha há 20 anos" e, em 2014, "abrimos um escritório em Miami, na Flórida, e esse escritório tinha como objetivo responder principalmente a América Latina, porque, quando começamos a trabalhar com perfis de língua espanhola, detetámos uma elevada procura na América Latina", refere.
Através do escritório de Miami, a Thinking Heads também acompanha os mercados dos Estados Unidos e Canadá.
Mais tarde, através de uma parceria como a que estabeleceram agora com a portuguesa AMP Associates, abriram uma pequena operação em Seul, na Coreia do Sul, que "serve o mercado asiático".
Deste ponto de vista, "estamos a cobrir a maior parte do mundo", salienta.
Iván Abanades salienta que "é muito importante" perceber que o talento local é diferente do talento global.
Portanto, "se a pergunta é qual o nosso próximo passo, não sei responder, porque estamos a competir mundialmente", diz.
"Participamos em eventos em mais de 50 países, incluindo vários países da África" como Angola, Moçambique, Nigéria ou Marrocos, estamos a disponibilizar líderes internacionais para esses países, mas de fora", conta Iván Abanades.
Por isso, "não temos planos agora de iniciar novas operações num país específico, mas sim de expandir a nossa rede globalmente, trazendo talentos de qualquer canto do mundo para qualquer canto do mundo", conclui.
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