Os resultados de sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,70%, o tecnológico Nasdaq progrediu 0,27% e o alargado S&P500 ganhou 0,43%.
"Os investidores esperavam que a Fed não fizesse nada e a Fed não os desiludiu", comentou, em nota analítica, Ali Hassan, da Thornburg Investment Management.
A Fed decidiu hoje manter a sua taxa de juro de referência no intervalo entre 4,25% e 4,50%, onde está desde dezembro.
Segundo Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, "isto não foi uma surpresa" para a maioria dos investidores, que não esperam baixa das taxas antes de julho, pelo menos.
Em resumi, "os investidores apenas bocejaram com a Fed", porque "nada mudou", disse Adam Sarhan, da 50 Park Investments, à AFP.
Antes de se consolidar na direção com a qual evoluía a meio da sessão, a praça bolsista conheceu alguns sobressaltos, em função das declarações do presidente da Fed, Jerome Powell.
Há "muita incerteza" quanto às consequências da subida das taxas alfandegárias, avisou este.
"Se as subidas que foram anunciadas se mantiverem, há risco de aumento da inflação, diminuição do crescimento económico e subida do desemprego", alertou.
Seria para a Fed, adiantou, um "cenário difícil", ver o desemprego aumentar ao mesmo tempo que os preços.
Por outro lado, "os investidores precisam de clareza sobre as taxas alfandegárias", para adotarem direções claras, considerou Cardillo.
Soube-se que o secretário do Tesouro dos EUA e o vice-primeiro-ministro chinês vão reunir-se no fim de semana, na Suíça, informaram as duas capitais, com as taxas alfandegárias de Trump e a subsequente resposta chinesa a dominarem o encontro.
Esta eventualidade de negociações por causa das taxas alfandegárias, de algum modo, sustentou a bolsa.
Mas, de forma geral, "os investidores estão à procura do próximo catalisador bolsista", sintetizou Sarhan.
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