"Estimam-se que das 58 empresas maiores da indústria da carne tenham tido um prejuízo entre 50.000 a 100.000 euros cada uma delas", avançou a diretora executiva da APIC, Graça Mariano, à Lusa.
Por sua vez, as 63 pequenas e médias empresas (PME) do setor tiveram um prejuízo de entre 10.000 e 20.000 euros cada.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu, na terça-feira, que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
Também na terça-feira, a APIC reclamou a criação de uma linha de apoio e a proibição das energéticas alegarem motivos de força maior perante os custos decorrentes do apagão, que levou a que animais deixassem de ser enviados para consumo.
Graça Mariano lamentou ainda o facto de as empresas estarem a perder capacidade de investimento devido ao "excesso de zelo e falta de bom senso" das entidades portuguesas, nomeadamente a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (DGADR).
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