Segundo a última Síntese da Execução Orçamental, "as Administrações Públicas (AP) apresentaram, em fevereiro de 2025, um excedente de 2.098,1 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 1.250,1 milhões de euros face ao período homólogo".
Este desempenho deveu-se a um crescimento da receita (11,1%) superior ao da despesa (4,1%), explicou a entidade.
Na receita, sobressaiu o desempenho da receita fiscal (15,3%), com destaque para a execução do IVA e do IRS, e, num segundo nível, das receitas contributiva (7,8%) e não fiscal e não contributiva (3,9%).
Já na despesa, a DGO salientou a subida de 5,3% das transferências, que se "deveu essencialmente aos encargos com pensões e outros complementos, quer no regime geral, a cargo da Segurança Social, quer no regime de proteção social convergente da Caixa Geral de Aposentações, espelhando particularmente a atualização regular e extraordinária das pensões".
O saldo das administrações públicas divulgado mensalmente pela DGO é em contabilidade pública, ou seja, funciona numa ótica de caixa (entradas e saídas de dinheiro), que difere da contabilidade nacional (ótica de compromisso), a que releva para as regras europeias.
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