Pelas 09h05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,31% para 522,08 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,27%, 0,44% e 0,43%, respetivamente, enquanto a de Madrid e de Milão se valorizavam 0,34% e 0,50%.
A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 09:05 o principal índice, o PSI, recuava 0,08% para 6.937,35 pontos.
As bolsas vão estar fechadas na quinta-feira devido ao Dia do Trabalhador e a primeira estimativa do crescimento do PIB da zona euro vai ser divulgada na quarta-feira.
Hoje à tarde, os EUA divulgam a leitura de abril do índice de atividade empresarial da indústria transformadora da Reserva Federal de Dallas, que deverá ter melhorado ligeiramente em relação a março, que foi a mais baixa desde julho de 2024.
Enquanto isso, as tarifas do Presidente dos EUA, Donald Trump, continuam a definir o ritmo dos mercados, 100 dias após o início do seu mandato na Casa Branca.
Numa semana de uma 'enxurrada' de resultados empresariais, hoje assistiu-se, entre outros, aos da Unicaja, que lucrou 158 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um aumento de 43% face ao mesmo período do ano passado.
Na Ásia, o índice Nikkei de Tóquio encerrou a subir 0,35%, enquanto o Hang Seng, a poucos minutos do fecho das negociações, também avançava 0,38%.
As autoridades chinesas afirmaram hoje que estão "totalmente confiantes" em atingir o objetivo de crescimento económico para 2025 de "cerca de 5%", apesar da guerra comercial em curso entre a China e os Estados Unidos.
Wall Street fechou na sexta-feira a 'verde', numa semana marcada pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, e pelos comentários do Presidente norte-americano em relação ao presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell.
O Dow Jones terminou quase inalterado, a avançar 0,05% para 40.113,50 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a subir 1,26% para 17.382,94 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.
Em Espanha, a Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) espera aprovar hoje o seu parecer sobre a OPA do BBVA sobre o Sabadell, a menos que aconteça algum imprevisto que atrase a decisão por alguns dias, o que abrirá a porta ao Governo para impor novas condições.
No plano macroeconómico, o número de desempregados em Espanha aumentou em 193.700 pessoas no primeiro trimestre do ano, para 2,79 milhões, e o emprego caiu em 92.500 pessoas, para 21,76 milhões, num período que costuma ser 'mau' para o mercado de trabalho.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,492%, contra 2,468% na sessão anterior.
O preço da onça de ouro, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.284,64 dólares, contra 3.319,72 dólares na sexta-feira e um novo máximo histórico, de 3.414,65 dólares, em 21 de abril.
Por outro lado, o preço do petróleo Brent para entrega em junho, a referência na Europa, subia para 67,03 dólares por barril, contra 66,87 dólares.
O euro estava a descer, para 1,1341 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1365 dólares na sexta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
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