Ministros das Finanças debatem hoje reforço do investimento
Os 28 ministros da Economia e das Finanças da União Europeia reúnem-se hoje, em Milão, no primeiro encontro após a pausa de verão, em que deverá ser abordada a necessidade de reforçar o investimento na Europa para estimular a economia.
© Lusa
Economia Milão
A reunião, que arranca pelas 08:30 (hora de Lisboa), é presidida pelo ministro italiano da Economia e das Finanças, Piercarlo Padoan, e deverá abordar a necessidade de haver mais investimento na Europa para estimular o crescimento económico e criar emprego, a par da necessidade de os países levarem a cabo reformas estruturais.
O Ecofin acontece um dia depois da reunião do Eurogrupo (que junta os ministros das Finanças dos 18 países da zona euro), em que foi acertada como prioridade os Estados-membros reduzirem a carga fiscal sobre o trabalho, de modo a aumentar a competitividade das economias.
Já sobre a necessidade de flexibilização das regras orçamentais, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, insistiu, em conferência de imprensa, que os países não podem pôr em risco o trabalho já feito no equilíbrio das contas públicas.
A reunião ficou ainda marcada pelo facto de o Eurogrupo ter aceitado iniciar os procedimentos para que a Irlanda possa reembolsar cerca de 18 mil milhões de euros dos 22,5 mil milhões emprestados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do programa de assistência internacional, no valor global de 85 mil milhões de euros.
Portugal poderá vir a seguir o caminho da Irlanda, no futuro, com a ministra das Finanças a dizer em conferência de imprensa que o país terá condições para equacionar reembolsar antecipadamente o empréstimo de cerca de 25 mil milhões de euros do FMI quando os juros da dívida estiverem abaixo dos 3% e o país tenha menores necessidades de financiamento.
A iniciativa da Irlanda também será discutida hoje no Ecofin uma vez que, além de ter recebido dinheiro dos fundos europeus, a Irlanda recebeu ainda empréstimos bilaterais da Dinamarca, do Reino Unido e da Suécia, que não partilham a moeda única.
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