De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, que se prolongou por mais de sete horas, "a instituição privilegia uma intervenção de natureza grossista, operando em estreita parceria e complementaridade com o sistema financeiro".
A intenção do Governo era que a o Banco de Fomento estivesse operacional ainda no segundo semestre de 2014.
O ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira foi o grande defensor de um Banco de Fomento para apoiar as PME.
O Governo entregou em maio o pedido de autorização para a criação da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) ao Banco de Portugal, que tinha seis meses para se pronunciar.
A nova instituição pública de crédito terá um capital inicial próximo dos 100 milhões de euros e pretende potenciar uma capitalização de 10 mil milhões de euros.
A comissão instaladora do IFD é liderada pelo antigo diretor-geral do Millennium investment banking, Paulo de Azevedo Pereira da Silva, e mantém como vogais Carla Chousal, ex-administradora da RTP e do BPI, e Nuno Miguel Soares, que também integrou a direção do BCP.