Rublo atinge nível mais alto desde agosto após diálogo entre EUA e Rússia

A moeda russa, o rublo, atingiu hoje o nível mais alto desde agosto de 2024 face ao euro e ao dólar, consequência da aproximação acelerada entre Washington e Moscovo, que pode levar ao levantamento das sanções norte-americanas.

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© Stringer/Anadolu via Getty Images

Lusa
20/02/2025 16:39 ‧ 20/02/2025 por Lusa

Economia

Rússia

A moeda russa, muito debilitada e particularmente volátil, sob efeito das sanções ocidentais impostas há três anos, tem-se fortalecido nos últimos dias, depois da conversa telefónica entre os presidentes norte-americano, Donald Trump, e russo, Vladimir Putin.

 

O Banco Central da Rússia (BCR) fixou a taxa de câmbio para sexta-feira de um dólar para 88,51 rublos e de um euro para 92,48 rublos.

A Rússia não tem uma taxa de câmbio fixa, mas este indicador do BCR reflete a atividade do mercado.

Os mercados russos parecem antecipar boas notícias nas relações económicas entre Moscovo e Washington, segundo observadores citados pela AFP, numa altura em que as perspetivas de crescimento na Rússia para este ano são sombrias e o conflito na Ucrânia tem custos elevados.

Após uma reunião na quarta-feira, na Arábia Saudita, entre o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, Washington afirmou que o encontro permitiu "lançar as bases" para "oportunidades económicas e investimentos históricos que vão surgir com uma solução de sucesso para o conflito na Ucrânia".

A recuperação do rublo ocorre após uma queda no final de novembro de 2024, atingindo o nível mais baixo desde março de 2022 em relação ao dólar e ao euro, no meio da escalada das tensões entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia e de novas sanções dos Estados Unidos por parte da anterior administração liderada por Joe Biden.

Antes da ofensiva russa na Ucrânia, o dólar negociava no início de 2022 a 75 ou 80 rublos, em média, tendo negociado depois a 120 rublos por um dólar no dia 11 de março de 2022.

Leia Também: Mercados financeiros da Argentina afundam após 'caso $Libra'

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