A margem financeira (a diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos) subiu 10,3% para 592,8 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Já as comissões líquidas desceram uns ligeiros 0,5% para 113,3 milhões de euros. O banco atribui a queda à "não cobrança de comissões aplicáveis ao crédito à habitação até final de 2024 e pelo não agravamento do preçário".
Ainda até setembro, os resultados de contratos de seguro subiram 12,4% para 71,8 milhões de euros e os resultados de operações financeiras quase duplicaram para 24,5 milhões de euros.
Quanto a gastos, os custos de estrutura subiram 6,7% para 331,4 milhões de euros, devido sobretudo ao aumento de custos com pessoal (7% para 200,9 milhões de euros).
Ainda nos primeiros nove meses do ano, houve uma diminuição das provisões e imparidades (sobretudo para créditos) em 88,4% face ao período homólogo para 8,3 milhões de euros.
Olhando para o balanço, o crédito total (bruto) cresceu 1,5% para 12.235 milhões de euros. Já o crédito à habitação cedeu uns ligeiros 0,9% para 3.447 milhões de euros.
O rácio de crédito malparado ('non performing loans' na expressão técnica em inglês) situou-se em 6,1% em setembro (6,2% em dezembro de 2023).
Já os depósitos subiram 6,1% em temros homólogos para 21.232 milhões de euros.
Quanto a indicadores de solvabilidade, o rácio CET1 era de 24,2% (incluindo o resultado líquido do período).
Em setembro, o grupo Crédito Agrícola tinha 4.283 trabalhadores, mais 154 do que um ano antes, e 614 agências, menos quatro do que em setembro de 2023.
O grupo Crédito Agrícola é composto pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e pela Caixa Central.
[Notícia atualizada às 15h37]
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