"Portugal tem vantagens competitivas para responder a desafios"

O ministro da Economia considerou hoje que o país tem vantagens competitivas para responder aos desafios internacionais, num contexto de risco de crescimento de medidas protecionistas à escala mundial, tensões geopolíticas e cadeias de abastecimento em redefinição.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
14/11/2024 16:29 ‧ há 4 semanas por Lusa

Economia

OE2025

"Portugal tem vantagens competitivas para responder tanto aos desafios internacionais, como nacionais", afirmou Pedro Reis, que está a ser ouvido no parlamento, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2025.

 

O governante elencou o contexto desafiante que a economia enfrenta, com os efeitos das guerras e demais tensões geopolíticas, fluxos comerciais a diminuir, as cadeias em de abastecimento ainda em redefinição e "alguma incerteza sobre o grau de abertura do comércio mundial, com risco de crescimento de medidas protecionistas à escala mundial".

"É sobre este pano de fundo que a economia portuguesa precisa de vencer os seus próprios desafios e reforçar o seu crescimento de forma sustentável", destacou o ministro.

Pedro Reis disse acreditar que prosseguindo o caminho que este Governo começou há sete meses, com esta proposta de Orçamento, será possível alcançar um crescimento económico mais ambicioso, com uma fiscalidade "mais amigável", assente na atração e retenção de talento, na capitalização das emersas e no reforço da atração de investimento estrangeiro.

O ministro adiantou ainda que das 60 medidas para acelerar a economia apresentadas em julho, 12 estão já implementadas ou em vias de o ser.

No setor do turismo, que tutela, Pedro Reis disse que as prioridades passam pelo reforço da competitividade e sustentabilidade do modelo turístico nacional, diversificação da oferta e valorização dos profissionais, estando para isso previsto o lançamento de um plano de ação.

Já para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), o governante adiantou que está previsto que ainda este ano sejam formados mais 50 inspetores.

Leia Também: Ministro da Economia anuncia fundo 'deep tech' de 100 milhões em Portugal

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