Na comparação mensal, o aumento de preços foi de 0,2%, uma subida idêntica à do mês anterior.
A evolução da inflação está em linha com o que era esperado pelos analistas.
O índice que mede os preços da habitação representou "mais de metade do aumento mensal", afirmou o Departamento do Trabalho no seu comunicado.
A inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia devido à sua volatilidade, ficou, como era esperado, em 0,3% (na comparação com o mês anterior) e 3,3% (na comparação com o período homólogo de 2023), sem alterações em relação a setembro.
O aumento de preços foi um dos temas em destaque nas presidenciais norte-americanas que deram a vitória ao republicano Donald Trump.
Os preços aumentaram mais de 20% desde a chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca, num contexto de inflação internacional associada à recuperação económica após a pandemia de covid-19.
No entanto, a inflação recuou bastante, depois de ter atingido um pico de 9,1% em junho de 2022.
Donald Trump prometeu resolver este problema, nomeadamente através de cortes de impostos, mas também tem defendido aumentos generalizados de taxas alfandegárias, que podem levar a uma subida da inflação.
Leia Também: Trump continua a constituir equipa. As figuras nomeadas (e as esperadas)