Volume de negócios nos serviços desacelera e cresce 3,2% em julho
O índice de volume de negócios nos serviços aumentou 3,2% em julho face ao mesmo mês de 2023, desacelerando 2,5 pontos percentuais face à subida homóloga de 5,7% registada no mês anterior, divulgou hoje o INE.
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Economia INE
Segundo os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice não ajustado de sazonalidade e de efeitos de calendário acelerou, passando de uma variação homóloga de 3,9% em junho para 4,6% em julho.
No mês em análise, os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas, ajustados de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de 1,4%, 8,0% e 0,6%, respetivamente (4,4%, 9,8% e -0,5% em junho).
Em termos mensais, face a junho, o índice total recuou 1,5%, acentuando a descida de 0,9% observada no mês anterior.
Em julho, a secção de "alojamento, restauração e similares" registou um aumento homólogo de 6,3%, uma aceleração de 2,4 pontos percentuais em relação ao período anterior, sendo a secção que mais contribuiu (1,3 pontos percentuais) para a variação do índice total.
O "alojamento" teve uma subida de 5,1 (4,7% em junho) e a "restauração e similares" passou de uma variação de 3,4% no mês anterior para 7,0% em julho.
Já as "atividades de consultadoria, científicas, técnicas e similares" aumentaram 6,8% no período em análise (6,4% em junho), resultando num contributo 1,0 ponto percentual para o agregado, tendo as "atividades administrativas e dos serviços de apoio" também contribuído de forma positiva (1,0 ponto percentual) para a variação do índice total, em resultado da variação homóloga de 5,7% em julho (9,3% em junho).
Em julho, a secção de "transportes e armazenagem" passou de uma taxa de variação homóloga de 8,2% em junho para 0,6% (contributo de 0,2 pontos percentuais), enquanto as "atividades de informação e de comunicação" aceleraram 2,2 pontos percentuais, para um crescimento homólogo de 1,5% e um contributo de 0,3 pontos percentuais.
Quanto às "atividades imobiliárias", registaram o único contributo negativo (-0,4 pontos percentuais), em resultado da redução de 8,4%, taxa inferior em 17,2 pontos percentuais à observada no período antecedente.
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