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PSI em baixa ligeira com Jerónimo Martins a cair 1,55% e BCP a subir 1,19%

A bolsa de Lisboa negociava hoje em baixa ligeira, com as ações da Jerónimo Martins a descerem 1,55% para 15,91 euros e as do BCP a subirem 1,19% para 0,36 euros.

PSI em baixa ligeira com Jerónimo Martins a cair 1,55% e BCP a subir 1,19%
Notícias ao Minuto

10:01 - 06/08/24 por Lusa

Economia Bolsas

Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura e recuava 0,08% para 6.462,78 pontos, com 10 'papéis' a descerem, cinco a subirem e um a manter a cotação (Ibersol em 6,98 euros).

 

Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da Semapa, CTT e NOS, que recuavam 0,84% para 14,18 euros, 0,48% para 4,14 euros e 0,44% para 3,41 euros.

As ações da Altri, Corticeira Amorim e EDP Renováveis registavam perdas de 0,42% para 4,78 euros, 0,34 para 8,87 euros e 0,28% para 14,07 euros.

As outras três ações que baixavam de cotação eram as da Navigator, EDP e Galp, que se desvalorizavam 0,22% para 3,57 euros, 0,19% para 3,65 euros e 0,08% para 18,57 euros.

Em sentido contrário, depois das ações do BCP, as da Sonae, REN e Greenvolt avançavam 0,78% para 0,90 euros, 0,43% para 2,35 euros e 0,18% para 8,31 euros.

As ações da Mota-Engil subiam 0,06% para 3,35 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em alta e tentavam dissipar os receios de uma recessão nos EUA que, juntamente com os resultados mais fracos de algumas grandes tecnológicas e os efeitos da subida das taxas japonesas, afundaram os mercados mundiais na véspera.

Na agenda macroeconómica do dia, o único destaque é a publicação das vendas a retalho de junho na zona euro.

A Europa segue o rasto da Ásia, onde o Nikkei de Tóquio subiu hoje 10,23%, o maior ganho percentual desde 2008, depois de ter caído 12,4% na véspera.

Os futuros dos principais índices de Wall Street também estão à espera de uma abertura com ganhos modestos, depois de o mercado dos EUA ter registado o pior dia em dois anos no dia anterior.

Os receios de uma recessão nos EUA devido aos fracos dados sobre o emprego fizeram soar o alarme no mercado, onde alguns economistas recomendaram que a Reserva Federal (Fed) baixasse as taxas de juro com urgência.

Analistas da Renta4 citados pela Efe consideram que os receios de uma recessão nos Estados Unidos parecem "exagerados" e afirmam que é necessário esperar pela publicação de mais dados económicos.

A este respeito, salientam que os dados de segunda-feira do índice PMI dos serviços nos EUA, melhores do que o esperado, impulsionados pelo emprego e pelas novas encomendas, ajudaram a acalmar os receios de recessão e a refrear o pânico nos mercados no início da sessão.

Alertam que o risco geopolítico também não deve ser perdido de vista, com o aumento das tensões no Médio Oriente, com um possível "ataque iminente do Irão contra Israel, que também contribuiu para o medo nos mercados".

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,221%, contra 2,188% na segunda-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu hoje em alta, mas a cotar-se a 76,68 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 76,30 dólares na segunda-feira.

A nível cambial, o euro abriu a descer no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0935 dólares, contra 1,0960 dólares na sessão anterior.

Leia Também: Bolsas europeias em alta e tentam dissipar receiso de recessão nos EUA

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