Wall Street fecha em ordem dispersa com recuperação do setor tecnológico

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em terreno misto, com o alargado S&P 500 e o tecnológico Nasdaq a quebrarem uma sequência negativa de três sessões impulsionados pela Nvidia, fundamental no crescimento da IA e que também regressou aos lucros.

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Lusa
25/06/2024 23:00 ‧ 25/06/2024 por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,76%, enquanto o tecnológico Nasdaq avançou 1,26% e o alargado S&P500 cresceu 0,39%.

"Estamos a assistir a uma rotação contínua de investimentos", realçou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

Um indicador pouco entusiasmado de confiança do consumidor pesou sobre os valores do consumidor Dow Jones, como os supermercados Walmart (-2,15%), a rede de lojas Home Depot DIY (-3,58%) e até a Nike (-2,45%).

A confiança dos consumidores deteriorou-se em junho nos Estados Unidos, com as famílias norte-americanas a mostrarem-se um pouco mais pessimistas em relação ao futuro.

O índice que mede esta confiança situou-se em 100,4 pontos em junho, de acordo com o inquérito mensal do Conference Board publicado hoje, em comparação com 101,3 pontos em maio.

Depois de um movimento de rotação para ações negligenciadas, em particular dentro do Dow Jones, houve "um reagrupamento para ações da Nvidia e AI (inteligência artificial)", observou, em comunicado, Patrick O' Hare.

A 'estrela' do mercado e do setor de inteligência artificial (IA), a Nvidia, que tinha perdido mais de 12% em três sessões, encontrou de novo o caminho de subida, terminando com um 'salto' de 6,76%.

Meta (+2,34%), Alphabet (+2,65%), Micron Technology (+1,52%), Taiwan Semiconductor (+2,84%) avançaram também.

No mercado obrigacionista, os rendimentos permaneceram estáveis em 4,23% para obrigações a dez anos, apesar das palavras rigorosas da governadora da Reserva Federal (Fed), Michèle Bowman.

A membro do Comité Monetário da Fed "alertou que estava disponível para uma subida das taxas [de juro] se a inflação não melhorar", lembrou Peter Cardillo.

Em qualquer caso, os investidores aguardam o índice de inflação PCE de maio, na sexta-feira, com base nos gastos dos consumidores, o índice preferido da Fed para a evolução dos preços.

O índice PCE deve atingir 2,6% em termos anuais em maio, em vez de 2,7% no mês anterior, estimaram analistas consultados pela MarketWatch.

O mercado também estará atento aos pedidos semanais de desemprego na quinta-feira, o que pode mostrar uma maior deterioração no mercado de trabalho, o que pode aproximar um corte nas taxas.

A evolução das encomendas de bens duradouros em maio, que pesam fortemente no crescimento do PIB, também será analisada na quinta-feira

Leia Também: Bolsa de Lisboa encerra em baixa, em linha com Europa

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